Banner Portal
O Convento do Carmo do Rio de Janeiro
PDF

Palavras-chave

Convento do Carmo
Rio de Janeiro
Colonial
Descaracterização
Patrimônio

Como Citar

DIAS, Ana Beatriz Mendonça. O Convento do Carmo do Rio de Janeiro: do período colonial aos tempos atuais. Revista de História da Arte e da Cultura, Campinas, SP, v. 5, n. 1, p. 47–65, 2024. DOI: 10.20396/rhac.v5i1.18656. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/rhac/article/view/18656. Acesso em: 15 out. 2024.

Resumo

Este artigo abrange a trajetória de mais de quatro séculos do Convento do Carmo no Rio de Janeiro, desde sua construção no período colonial até os desafios enfrentados nos dias atuais. O edifício emerge como um testemunho vivo das transformações políticas, sociais e culturais que marcaram a história da cidade. Ao longo do tempo enfrentou uma desvalorização sistemática, evidenciada pelo pensamento pejorativo acerca do colonial e que culminou numa reforma descaracterizadora da fachada em 1906. Posteriormente, na década de 1980, a inserção de uma torre agravou as ameaças à sua integridade e estrutura. Enquanto isso, os processos de tombamento, iniciados em 1964 e 2008, representam uma resposta consciente, ainda que tardia, à urgência de preservação. A retomada governamental em 2011 e as reformas de 2022 marcam esforços cruciais para revitalizar esse relevante patrimônio histórico e cultural, destacando a necessidade contínua de proteger e celebrar a rica herança da cidade do Rio de Janeiro.

https://doi.org/10.20396/rhac.v5i1.18656
PDF

Referências

ARAÚJO, Carlos Eduardo Moreira. Sentina de todos os vícios: As prisões do Rio de Janeiro no final do período colonial. Anais do XXVI Simpósio Nacional de História – ANPUH. 2011.

DEBRET, Jean-Baptiste. Cortége du baptème de la princesse royale: Dª. Maria da Gloria. Acervo Biblioteca Nacional. 1839.

FERREZ, Gilberto. A Praça XV de Novembro: Antigo Largo do Carmo. Editora Riotur, Rio de Janeiro, 1978.

GUIMARÃES, Manoel Luis Salgado. Nação e Civilização nos Trópicos: o Instituto Histórico

e Geográfico Brasileiro e o projeto de uma história nacional. Rio de Janeiro, Estudos Históricos, n. 1, p. 5-27, 1988.

MICELLI, Bruna. O Desenvolvimento do Espaço Urbano do Rio de Janeiro: principais observações a partir do paço da cidade. Geo UERJ, Rio de Janeiro, n 28, p. 332-352, 2016.

MOREIRA, Manuel Duarte Moreira. Pequeno Panorama, ou descripcao dos principaes edifícios da cidade do Rio de Janeiro. 1861. (p. 94, p. 95).

PINHEIRO, Maria Lucia Bressan. Neocolonial, modernismo e preservação do patrimônio no debate cultural dos anos 1920 no Brasil. São Paulo: EDUSP - Editora da Universidade de São Paulo, 2011.

PINHEIRO, Maria Lucia Bressan. Ricardo Severo e o Neocolonial: tradicao e modernidade no debate cultural dos anos 1920 no Brasil. 2011

SILVA, Joana Mello de Carvalho. A construcao do nacional: Ricardo Severo e a Campanha de Arte Tradicional no Brasil (1910-1930). 2019.

SILVA, Joana. CASTRO, Ana Claudia. Inventar o passado, construir o futuro: São Paulo entre nacionalismos e cosmopolitismos nas primeiras décadas do século 20. São Paulo, 2014.

VALPORTO, Oscar. Jornalista carioca. #RioéRua: o convento, a história e a pandemia. 2020.

ZILIO, Carlos. Formação do Artista Plástico no Brasil: O caso da Escola de Belas Artes. Arte & Ensaios, revista do Mestrado em História da Arte, EBA-UFRJ. 1994.

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2024 Ana Beatriz Mendonça Dias

Downloads

Não há dados estatísticos.