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Os discursos econômicos e a arte flamenga nos séculos XV e XVI
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Palavras-chave

Arte flamenga
Mercado de arte
História social
Antuérpia
Século XVI

Como Citar

BAUMGARTEN, Jens. Os discursos econômicos e a arte flamenga nos séculos XV e XVI: reflexões sobre o mercado de luxo a partir do tríptico de Jan van Dornicke do MASP. Revista de História da Arte e da Cultura, Campinas, SP, n. 6, p. 43–54, 2006. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/rhac/article/view/15729. Acesso em: 16 jul. 2024.

Resumo

A partir do tríptico de autoria do artista flamengo Jan van Dornicke recebido pelo MASP (Museu de Arte de São Paulo), este artigo tem como objeto estabelecer a relação entre a pintura e o mercado de luxo na Antuérpia do século XVI. Depois de uma análise do trabalho de artistas antuerpienses, a pesquisa enfoca o contexto histórico de Flandres no século XVI com abordagens iconográficas e sociológicas e uma reflexão teórica. Na época analisada, as criações artísticas obedeciam às demandas culturais, sociais e políticas da burguesia. As artes decorativas da época pré-moderna já seguiam as regras da industrialização (pós-)moderna. Os artistas produziam para pessoas de outras regiões, num momento em que crescia a demanda por artigos de luxo, que eles criavam para clientes especiais de classes média e média-baixa. A Antuérpia foi um grande centro da pintura e da gravura além de um centro comercial e financeiro, funcionando sobretudo por causa dos imigrantes, e como mediadora cultural entre norte e sul da Europa. Além disso, a arte, já no século XVI, foi uma parte integrante dos primeiros conflitos causados pela globalização na época pré-moderna.

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