Resumo
Nas Vidas, Vasari cita “um certo bispo da Hungria” retratado nos afrescos da capela Ovetari e tradicionalmente identificado como o poeta Janus Pannonius, futuro bispo de Pécs. Mantegna pintou também o retrato duplo que celebra a amizade entre Pannonius e Galeotto Marzio, e cuja fonte é o tratado De Amicitia de Cícero, uma das maiores influências do início do Humanismo. De acordo com Burckhardt, o retrato dos dois humanistas talvez tenha sido o primeiro exemplo de união, não de sangue ou função oficial, mas de estudo e amizade. A obra é conhecida unicamente através do poema que Pannonius dedicou ao pintor.
Referências
BELLONCI, Maria & GARAVAGLIA, Niny. L´opera completa del Mantegna, Classici dell´ arte. Milano: Rizzoli, 1967, p. 86.
BELLOSI, Luciano. Gli Uffizi. Firenze: Catalogo Generale. Firenze: Centro Di, 1980, I, p. 373.
BURCKHARDT, Jacob. Il ritratto nella pittura italiana del Renascimento. Roma: Bulzoni, 1993, p. 108.
CHRISTIANSEN, Keith. “Portrait of a man”. In: MARTINEAU, Jane (org.). Mantegna. Milan: Electa, 1992, p. 331.
POMMIER, Edouard. Théories du portrait. Paris: Gallimard, 1998, p. 38.
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Copyright (c) 2021 Revista de História da Arte e da Cultura