Resumo
Este artigo propõe uma interpretação de Depois do banho, de Edgar Degas (1896, óleo sobre tela, Philadelphia Museum of Art) à luz de sua relação com a tradição da pintura, particularmente com a Vênus de Urbino, de Ticiano (1538, óleo sobre tela, Galleria degli Uffizi, Florença), e com a Olympia, de Édouard Manet (1863, óleo sobre tela, Musée d’Orsay, Paris). A obra é abordada em relação à iconografia da toalete de Vênus, mas também a partir de suas referências a cartões postais eróticos da época de Degas.
Referências
ARASSE, Daniel. On n’y voit rien: descriptions. Paris: Denoël, 2000.
GOUJON, Jean-Paul. “Pierre Louÿs photographe érotique”, La recherche photographique, novembre, 1988.
LOUŸS, Pierre. Aphrodite: moeurs antiques, Livre Premier, Chapître I, Paris, 1897.
PLATÃO. O banquete. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2006 (trad. de J. Cavalcante de Souza), 211 c / 212 a.
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Copyright (c) 2021 Revista de História da Arte e da Cultura