Resumo
O trabalho de Maria Luísa de Sousa Holstein como escultora, no contexto do século XIX português, serviu de mote para algumas questões. Como se afirma uma mulher duquesa no mundo masculino da arte oitocentista? Em que medida sua faceta de filantropa está espelhada nas suas obras? Neste artigo, propõe-se um olhar sobre a escultora e sua obra, sem conotações com seu estatuto, ou gênero. Associando sua arte à sua atividade como filantropa, defendemos a existência de uma “arte filantrópica”, isto é, socialmente interventiva, a qual os bustos Negra, Simy e Alegria exemplificam
Referências
BRAGA PAIXÃO. A fundação das cozinhas económicas de Lisboa. Lisboa, 1944.
CARVALHO, Joaquim Martins Teixeira de. Notas de arte e crítica. Porto: Livraria Moreira Editora, 1926.
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SABUGOSA, 5º Conde de. Op. cit., p. 207.
SABUGOSA, 5º Conde de. Op. cit., pp. 210 e 211.
SALDANHA, Sandra Costa. “Nobre amadora, Mulher escultora. A obra de Maria Luísa de Sousa Holstein (1841-1909), 3ª duquesa de Palmela.” Margens e Confluências. Guimarães, Escola Superior Artística do Porto, n. 11, pp. 99 a 123.
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