Banner Portal
Félix-Émile Taunay e a prática do discurso acadêmico no Brasil (1834-1851)
PDF

Palavras-chave

Discursos Acadêmicos
Félix-Émile Taunay
Academia Imperial de Belas Artes

Como Citar

DIAS, Elaine. Félix-Émile Taunay e a prática do discurso acadêmico no Brasil (1834-1851). Revista de História da Arte e da Cultura, Campinas, SP, n. 9, p. 81–99, 2021. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/rhac/article/view/15420. Acesso em: 16 jul. 2024.

Resumo

Este artigo propõe uma primeira análise dos discursos pronunciados por Félix-Émile Taunay, como diretor da Academia Imperial de Belas Artes do Rio de Janeiro, entre 1834 e 1851. Estes discursos conservados no arquivo do Museu D. João VI, no Rio de Janeiro, constituem uma fonte preciosa do pensamento artístico de Taunay na direção da instituição artística, propondo práticas de ensino e correntes teóricas baseadas nos modelos acadêmicos franceses e também ingleses. Nesse sentido, retomamos brevemente a prática do discurso acadêmico na França e Inglaterra, na tentativa de entender suas referências, além de destacar alguns temas importantes, como a arquitetura e a educação por meio das belas artes, questões
fundamentais a Taunay na direção da Academia brasileira e na construção da memória nacional.

PDF

Referências

BULWER LYTTON, Henry. La France sociale, politique et litteraire. Paris: Librairie de fournier, 1834. 2 v.

BYNGTON, Elisa. Arquitetura e as vidas de Vasari no âmbito da disputa entre as artes: a vida de Bramante da Urbino: problemas de historiografia crítica. (Dissertação de mestrado), UNICAMP, (Prof. Luiz Marques), Campinas, 2004.

CHASTEL, André. Introduction à l’Histoire de l’Art Français. Paris: Flammarion, 1993.

DIAS, Elaine. “Les Artistes Français au Brésil au XIXème Siècle: L’Académie des Beaux-Arts et la formation de la collection nationale de peinture à Rio de Janeiro”. In: PRETI-HAMARD, Monica; PANZANELLI, Roberta. La Circulation des Oeuvres d’art. Rennes: PUR, INHA, GETTY, 2007.

DISCURSO de Posse, 1834. Atas acadêmicas da Academia Imperial de Belas Artes, Museu D. João VI, EBA, UFRJ.

DISCURSO da Sessão Pública de 1836. Atas da Academia Imperial de Belas Artes, Museu D. João VI, EBA-UFRJ.

DISCURSO da Sessão Pública de 1838. Atas da Academia Imperial de Belas Artes, Museu D. João VI, EBA-UFRJ.

DISCURSO da Sessão Pública de 1839. Atas da Academia Imperial de Belas Artes, Museu D. João VI, EBA-UFRJ.

DISCURSO da Sessão Pública de 1840. Atas da Academia Imperial de Belas Artes, Museu D. João VI, EBA-UFRJ.

DISCURSO da Sessão Pública de 1846. Atas da Academia Imperial de Belas Artes, Museu D. João VI, EBA-UFRJ.

GALVÃO, Alfredo. “Félix-Émile Taunay e a Academia de Belas Artes”. Revista do Patrimônio Artístico Nacional, Rio de Janeiro, n. 16, 1968.

Goudail, Agnes; Giraudon, Catherine. Procès-verbaux de l’Académie des BeauxArts. Tome premier – 1815-1815. Paris: Honoré Champion, 2001.

LICHTENSTEIN, Jacqueline; MICHEL, Christian. Conférences de l’Académie Royale de Peinture et Sculpture. Tome I, vol. I. Paris: Énsb-a, 2007.

MARQUES DOS SANTOS, Francisco. “Subsídios para a história das belas artes no Segundo Reinado: as belas artes na Regência”. Estudos Brasileiros. Rio de Janeiro, v. 9, n. 25-27, jul-dez 1942.

MARQUES DOS SANTOS, Afonso Carlos. A invenção do Brasil: ensaios de história e cultura. Rio de Janeiro: UFRJ, 2007.

MARQUES DOS SANTOS, Afonso Carlos. “A Academia Imperial de Belas Artes e o Projeto Civilizatório do Império”. In: Anais do Seminário EBA 180. Rio de Janeiro: UFRJ, 1998.

MICHEL, Christian. “Les Conférences académiques: enjeux théoriques et pratiques”. Revue d’esthétique, Paris, n. 31/32, 1997.

Quadro Estatístico da Academia Imperial de Belas Artes. 1834. Arquivo Nacional. Rio de Janeiro.

REYNOLDS, Sir Joshua. Discours sur la peinture. Paris: Énsb-a, 1991.

VASARI, Giorgio. Vite de’ più eccellenti architetti, pittori e scultori. Torino: G. B. Einaudi, 2001.

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2021 Revista de História da Arte e da Cultura

Downloads

Não há dados estatísticos.