Banner Portal
Do mar ao ultramar
PDF

Palavras-chave

São Luís do Maranhão
Lioz
Pedra de cantaria

Como Citar

MARTINS, Marina de Miranda. Do mar ao ultramar: a transmigração do lioz português para São Luís do Maranhão. Revista de História da Arte e da Cultura, Campinas, SP, n. 19, p. 101–115, 2021. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/rhac/article/view/15267. Acesso em: 3 maio. 2024.

Resumo

São Luís do Maranhão, ex-colônia portuguesa, teve seu conjunto urbano de arquitetura colonial classificado pela UNESCO em 1997 como Patrimônio da Humanidade. Uma prova irrefutável e datável da presença da metrópole neste conjunto são os elementos em pedras de lioz, importadas da região de Sintra, encontradas principalmente nos emolduramentos dos vãos e nos balcões das fachadas dos edifícios. Este artigo, cujo modelo de abordagem foi a pesquisa histórica e que utilizou-se do método de observação direta, contextualiza os momentos-chave ocorridos nos dois locais, de origem e destino, que contribuíram para o advento do lioz na arquitetura ludovicense.

PDF

Referências

ANDRÈS, Luiz Phelipe (Coord.). Centro histórico de São Luís – Maranhão – patrimônio mundial. São Paulo: Audichromo, 1998.

BOGÉA, Kátia Santos; RIBEIRO, Emanuela Sousa; BRITO, Stella Regina Soares de. Arquitetura e Arte Religiosa no Maranhão. São Luís: 3ª Superintendência Regional/IPHAN, 2008.

BURNETT, Frederico Lago. Urbanização e desenvolvimento sustentável: a sustentabilidade dos tipos de urbanização na cidade de São Luís do Maranhão. São Luís: Editora UEMA, 2008.

DIAS, Manuel Nunes. Fomento e Mercantilismo: política econômica portuguesa na Baixada Maranhense. Lisboa: Centro de Estudos Históricos Ultramarinos, D. L., 1966.

FRUTUOSO, Eduardo; GUINOTE, Paulo; LOPES, António. O movimento do Porto de Lisboa e o comércio luso-brasileiro (1769-1839). Lisboa: Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses, 2001.

GAYOZO, Raymundo José de Sousa. Compêndio histórico-político dos princípios da lavoura do Maranhão. Paris: Officina de P. N. Rougeron, 1818.

LEITE, Joaquim Cândido da Mota. “A pedra e a arte de a bem talhar. A propósito de uma oficina de canteiro tradicional, no lugar de Cortegaça, Freguesia de Pêro Pinheiro, Concelho de Sintra”. In: LEITE, Joaquim (Org.), Cadernos de Patrimônio 2. Sintra: Câmara Municipal, 2003.

MOTA, Antonia Silva; MANTOVANI, José Dervil. São Luís do Maranhão no século XVIII: a construção do espaço urbano sob a lei das sesmarias. São Luís: FUNC, 1998.

SELBACH, Jeferson (Org.). Códigos de Postura de São Luís/MA. São Luís: EdUFMA, 2010.

SILVA, Zenaide Carvalho. O lioz português: de lastro de navio a arte na Bahia. Porto: Edições Afrontamento, 2007.

TÉCHNE. Colonial Renovado. Edição 57, dezembro de 2001. São Paulo: Editora PINI, 2001. Disponível em: http://www.revistatechne.com.br/engenharia--civil/57/imprime32425.asp, acesso em: 3 de maio de 2012, às 14:10h.

VIEIRA FILHO, Domingos. Breve história das ruas e praças de São Luís. Maranhão: [s.i.] 1971.

VIVEIROS, Jerônimo. História do comércio do Maranhão 1612-1895. São Luís: Associação Comercial do Maranhão, 1954.

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2021 Revista de História da Arte e da Cultura

Downloads

Não há dados estatísticos.