“Ô abre alas que eu quero passar”
Uma foto de pés descalços com adornos de conchas nos tornozelos em meio a areia, com a marca da revista exibida na parte inferior central da imagem.
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ALVES, Carolina Gonçalves. “Ô abre alas que eu quero passar”: romper el silencio sobre la negritud de Chiquinha Gonzaga. PROA: Revista de Antropologia e Arte, Campinas, SP, v. 10, n. 1, p. 18–36, 2020. DOI: 10.20396/proa.v10i1.17604. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/proa/article/view/17604. Acesso em: 18 may. 2024.

Resumen

En este artículo, discuto la consolidación de la imagen de Chiquinha Gonzaga, personaje central en la historia del choro carioca. Las disputas libradas en el proceso de construcción de su memoria tienen profundas raíces en el proyecto político de blanqueamiento de la población brasileña, iniciado en el contexto post-abolición. Las representaciones históricas de Chiquinha Gonzaga pueden revelar aspectos fundamentales para comprender el racismo brasileño que avala el blanqueamiento de los personajes negros de nuestra historia. Para reflexionar sobre los silencios sobre la negritud de Chiquinha, analizo las interpretaciones del personaje por actrices blancas en el teatro y en la TV. El silencio sobre su negritud será discutido a la luz de las recientes luchas poscoloniales que han estimulado revisiones del pasado, disputando narrativas y proponiendo reformulaciones epistemológicas que reivindican una escritura producida en el marco de la experiencia colonial.

https://doi.org/10.20396/proa.v10i1.17604
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Citas

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Derechos de autor 2020 Carolina Gonçalves Alves

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