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Danza
Religión
Amazónia
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Resumen
A festa dá fluidez aos espaços, recrea significados e materializa cosmologias. Mi interés en este artículo es mostrar la fiesta de Cabocla Mariana, la princesa turca que cruzó el portal del encantamiento y se juramentó en tierras amazónicas, celebrada en un terreiro umbanda de la ciudad de Santarém, al oeste de Pará. Hablaré de la fiesta no como el producto final de una gran empresa, sino de la parte que da sentido al ritual: la danza de la Cabocla Mariana. En particular, "metaforizaré" el hilado de la entidad como hipótesis de aproximación con el Sama, la danza sufí hilada de los derviches para pensar: ¿qué Turquía es esta presente en los rituales de Umbanda en Santarém, llenos de princesas turcas juramentadas, caboclos e indios? La danza apunta a una línea de investigación que puede revelar cómo y por qué puede funcionar como acción social discursiva y afectiva en la sociedad hasta el punto de (re)constituir un reino "turco caboclo" en la Amazonia.
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