¿Se puede representar al subalterno?
Na imagem, há seis caixas de papelão com desenhos no fundo, dispostas em duas fileiras. Na fileira superior, a primeira caixa apresenta o desenho de uma árvore sem folhas, a segunda caixa apresenta uma tartaruga e a terceira caixa apresenta uma cadeira de rodinhas estofada. Na fileira inferior, a primeira caixa apresenta uma penteadeira com espelho de cabeça para baixo e as duas últimas caixas juntas formam o desenho de uma mesa de ponta cabeça. No canto superior direito, há o nome da revista e abaixo dele, a indicação de "10 anos". Na parte inferior, estão as informações sobre o volume e número da revista, bem como o ISSN.
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Palabras clave

Subalterno
Representación
Cinema brasileño
Marginal

Cómo citar

DAMÁSIO, Kevin Luís; BORÓ, Simone. ¿Se puede representar al subalterno? un recorte analítico del cinema brasileño. PROA: Revista de Antropologia e Arte, Campinas, SP, v. 9, n. 2, p. 221–239, 2019. DOI: 10.20396/proa.v9i2.17567. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/proa/article/view/17567. Acesso em: 17 may. 2024.

Resumen

Este ensayo aborda la pregunta de Spivak - "¿Puede hablar el subalterno?", planteando una exigencia precedente - "¿Puede el subalterno ser representado?". Para ello, se analizan tres películas brasileñas - Dios y el diablo en el país del sol (1964), de Glauber Rocha; El bandido de la luz roja (1968), de Rogério Sganzerla; y Juego duro (1985), de Ugo Giorgetti, investigando una inversión representacional de las narrativas y un cambio en la jerarquía de los géneros. Como método, dialogamos estos largometrajes con interlocutores sociológicos como Bajtin, Bourdieu y Collins, con la intención de profundizar en las cuestiones planteadas para la representación de la subalternidad. Según nuestra hipótesis, estas películas materializarían la preexistencia del elemento representativo para la consecuente interposición del elemento argumentativo, y pueden actuar como instrumentos de agencia política, aunque se bloquee el pleno acceso al legítimo derecho de expresión.

https://doi.org/10.20396/proa.v9i2.17567
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