Keywords
Representation
Brazilian cinema
Marginal
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Abstract
This essay addresses Spivak's question - "Can the subaltern speak?" by providing a preceding demand - "Can the subaltern be represented?" To this end, we analyze three Brazilian films - God and the Devil in the Land of the Sun (1964), by Glauber Rocha; The Red Light Bandit (1968), by Rogério Sganzerla; and Hard Game (1985), by Ugo Giorgetti, investigating a representational inversion of the narratives and a change in the hierarchy of genres. As a method, these feature films are dialogued with sociological interlocutors such as Bakhtin, Bourdieu, and Collins, with the intention of deepening the questions posed by the representation of subalternity. Under our hypothesis, these films would materialize the pre-existence of the representative element for the consequent interposition of the arguing element, being able to act as instruments of political agency, even if the full access to the legitimate right of speech is blocked.
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