Abstract
This paper presents a survey of Guarani mbya graphic manifestations applied to constructions in villages in the city of São Paulo. It seeks to identify how the patterns traditionally used in the production of basketry (ajaka) are transposed to other supports, highlighting their relevance in the production of differentiation in the dialogue between the villages and their surroundings and the Guarani with the non-indigenous world. The survey, conducted in four villages in the municipality, sought to list procedural and formal aspects of such manifestations, revealing how the visual language traditionally used in handicrafts undergoes processes that reiterate the use of compositional variations and the relationships between the plastic and graphic elements.
References
BALLIVIÁN, José M. Palazuelos (Org.). Artesanato indígena: Kaingang & Guarani. São Leopoldo: Editora Oikos, 2012.
BEZERRA, Ada Kesea Guedes. A pesquisa etnográfica e as especificidades da observação participante. Vinheta, v. 01, 2010, pp. 01-18.
CESARINO, Pedro de Niemeyer. A escrita e os corpos desenhados: transformações do conhecimento xamanístico entre os Marubo. Revista de Antropologia, São Paulo, USP, v. 55, n. 1, 2012, pp. 77-137.
EMGC, Equipe Mapa Guarani Continental. Caderno Mapa Guarani Continental: povos Guarani na Argentina, Bolívia, Brasil e Paraguai. Equipe Mapa Guarani Continental - EMGC. Campo Grande, MS. Cimi, 2016.
GOW, Peter. Piro designs: Painting as meaningful action in an Amazonian lived world. The Journal of the Royal Anthropological Institute, v. 5, n. 2, 1999, pp. 229-246.
GRABURN, Nelson H. H. “Introduction: The arts of the fourth world” in GRABURN, Nelson H. H. ed. Ethnic and tourist arts: Cultural expressions of the fourth world. Berkeley/Los Angeles/London, University of California Press, 1976, pp. 2-32.
INGOLD, Tim. Lines: a brief history. Oxon: Routledge, 2007.
INGOLD, Tim. Making: Anthropology, Archaeology, Art and Architecture. Oxon: Routledge, 2013.
LADEIRA, Maria Inês. Mbya Tekoa: O Nosso Lugar. São Paulo emPerspectiva, São Paulo, v. 3, n. 4, 1989, pp. 56-61.
LADEIRA, Maria Inês. O caminhar sob a luz. O Território mbya a beira do oceano. São Paulo: EDUNESP, 2007.
LADEIRA, Maria Inês. Imagens, memórias e mediadores: Olhares trocados de norte a sul. Dossiê Olhares Cruzados. Universidade de São Paulo, São Paulo, v. 3, n. 1, julho, 2018, pp. 15-37.
LAGROU, Els; SEVERI, CARLO (oOgs.). Quimeras em diálogos: grafismo e figuração nas artes indígenas. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2013.
LAGROU, Els. Existiria uma arte das sociedades contra Estado? Revista de Antropologia, São Paulo, USP, v. 54, n. 2, 2011, pp. 747-780.
LÉVI-STRAUSS, Claude. Tristes Trópicos. São Paulo: Anhembi, 1957 [1955].
LORENZONI, Claudia A. C. de Araujo. Cestaria Guarani do Espírito Santo numa Perspectiva Etnomatemática. Tese de Doutorado, 2010, UFES.
LORENZONI, Claudia A. C. de Araujo; SILVA, Circe Mary Silva da. Cestaria Guarani do Espírito Santo e a Matemática da Educação Escolar Indígena. III Seminário Povos Indígenas e Sustentabilidade – Saberes Locais, Educação e Autonomia. 8 a 10 de setembro de 2009. UCDB, Campo Grande, MS.
MACEDO, Valéria. “Uma história de muitas histórias: Trajetórias guarani no curso do Rio Silveira (Serra do Mar)”. In: A. C. DANAGA & E. A. PEGGION (Orgs.), Povos indígenas em São Paulo. Novos olhares. São Carlos: UFSCar, 2016, pp. 107-135.
MARIANI, Anna. Pinturas e platibandas. São Paulo: Mundo Cultural, 1987.
MÜLLER, Regina Pólo. As artes indígenas e a arte contemporânea. Textos escolhidos de cultura e arte populares, Rio de Janeiro, v. 7, n.1, 2010, pp.7-18.
NOGUEIRA, José Francisco Sarmento. Etno-design: um estudo do grafismo das cestarias dos M'byá guarani de Paraty-Mirim. Dissertação de Mestrado. Rio de Janeiro: PUC-Rio, Departamento de Artes, 2005.
OLIVEIRA, J. C.; SANTOS, L. K.. “Perguntas demais” – Multiplicidades de modos de conhecer em uma experiência de formação de pesquisadores Guarani Mbya. In: CARNEIRO DA CUNHA, M.; CESARINO, P. N. (Orgs.). Políticas culturais e povos indígenas. São Paulo: Unesp, 2014. pp. 113-134
PIERRI, Daniel. O perecível e o imperecível: reflexões guarani mbya sobre a existência. São Paulo: Editora Elefante, 2018.
PROGRAMA ALDEIAS (Org.) Ka’aguy re jaiko. Vivemos na mata. São Paulo: Centro de Trabalho Indigenista, 2016.
ROTERS, Katharina. Hungarian cubes: subversive Ornamente im Sozialismus. Zurique: Park Books, 2014.
SANTOS, Lucas Keese dos. A esquiva do Xondaro: movimento e ação política entre os Guarani-Mbya. Dissertação de Mestrado. PPGAS-USP, 2017.
VALLADARES, Lucia. Os dez mandamentos da observação participante. Revista Brasileira de Ciências Sociais, v. 22, n.63, 2007, pp.153-155.
VENTURI, Robert; SCOTT BROWN, Denise; IZENOUR, Steven. Learning from Las Vegas. Cambridge, The MIT Press, 1977.
VIDAL, Lux (Org). Grafismo indígena: estudo de antropologia estética. Edusp: São Paulo, 1992.
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Copyright (c) 2019 Bruna Keese dos Santos