Nossas mãos são sagradas
Na imagem, a margem esquerda contém informações bibliográficas da revista, enquanto no centro superior encontra-se o logotipo. Abaixo do logotipo, há um desenho rabiscado com quatro pessoas parcialmente sobrepostas, cada uma com poses diferentes das mãos: duas com as mãos próximas ao peito, uma cobrindo os ouvidos mais ao fundo e outra puxando a cabeça para a direita.
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Palavras-chave

Parteiras tradicionais
Patrimônio
Saberes
Pankararu

Como Citar

MELO, Júlia Morim de. Nossas mãos são sagradas. Proa: Revista de Antropologia e Arte, Campinas, SP, v. 13, p. e023011, 2024. DOI: 10.20396/proa.v13i00.18220. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/proa/article/view/18220. Acesso em: 28 abr. 2024.

Resumo

Para as mulheres do povo Pankararu, no sertão de Pernambuco, ser parteira e trazer novas vidas ao mundo por suas mãos envolve dom, coragem, respeito, conhecimento, ancestralidade. A parteira, cujo saber é transmitido por meio da oralidade, entre gerações, é responsável por ajudar outras mulheres a trazer novos membros de seu povo para a vida, colaborando com a manutenção das tradições e modos de ser e estar no mundo. Em setembro de 2019, na casa de Mãe Dôra, parteiras e aprendizes se encontraram para a elaboração de um mural. “Nossas mãos são sagradas” acompanha esse encontro, no qual os sentidos, os significados, as relações estabelecidas e os elementos que constituem esse ofício são revelados.

https://doi.org/10.20396/proa.v13i00.18220
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Referências

FAVRET-SAADA, Jeanne. Ser afetado. Tradução Paula Siqueira. Cadernos de Campo, n. 13, p. 155–161, 2005.

INGOLD, Tim. Da transmissão de representações à educação da atenção. Revista Educação, v. 33, n. 1, 30 abr. 2010.

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