Banner Portal
Ândria: um prólogo sem argumentum?
PDF

Palavras-chave

Ândria
Terêncio
Metapoesia
Prologo

Como Citar

BRAGION, Aline Lazaro. Ândria: um prólogo sem argumentum? . Phaos: Revista de Estudos Clássicos, Campinas, SP, v. 19, p. e019006, 2019. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/phaos/article/view/11785. Acesso em: 25 abr. 2024.

Resumo

Os prólogos das comédias de Terêncio são normalmente considerados como desconectados do enredo das respectivas peças e, empenhados a apresentar a defesa do poeta, como fontes dos bastidores da produção e recepção do teatro em Roma antiga. O presente artigo, dedicado ao prólogo de Ândria, visa evidenciar sua inserção no universo da ficção terenciana, nele apontando tanto convenções típicas da comédia paliata quer terenciana, quer romana, quanto suas relações com o enredo da peça em questão. Constata-se no prólogo a presença de uma ilusão metadramática, que tem impacto sobre a imagem tanto do público terenciano, quanto do poeta e do ator (actor) prologuista, elaborada já desde essa primeira obra.   

PDF

Referências

BEARE, W. Contaminatio. In: CR 9, 1959, pp. 7-11.

BEARE, W. The Roman Stage - a History of Roman Drama at the time of Republic. London: Methuen& Co. Ltd, 1964.

BROWN, P. Actors and actor-managers at Rome in the time of Plautus and Terence. In: EASTERLING, P. E.; HALL E. (eds.): Greek and Roman actors: aspects of an ancient profession. Cambridge: Cambridge Univ. Press, 2002.

BROTHERS, A. J. The construction of Terence’s Heautontimorumenos, CQ, XXX, 1980.

CARDOSO, I. T. Engano e ilusão em Plauto. In : Z. A. Cardoso ; A. S. Duarte (org.) Estudos sobre o teatro antigo, São Paulo: Alameda, 2010, pp. 95-126.

COSTA, L. N. da; PLAUTO. Anfitrião. Tradução, introdução e notas de Lilian Nunes da Costa. Campinas: Mercado de letras, 2013.

CHRISTENSON, D. M. (ed.) Plautus Amphitruo. Cambridge: Cambridge University Press, 2000.

DUARTE, A. da S. Cenas de reconhecimento na poesia grega. Campinas: Editora da Unicamp, 2012.

EHRMAN, R. Terentian Prologues and the Parabases of Old Comedy. Latomus, 44(2), 1985, 370-376.

FABIA, P. Les prologues de Térence. Paris: Ernest Thorin, 1888.

FANTHAM, E. Terence, Diphilus and Menander. A reexamination of Terence, Adelphoe, act ii. Philologos, CXII, 1968, pp. 196-216.

FANTHAM, E. Orator et actor, in: EASTERLING, P.; HALL, E. (orgs). Atores gregos e romanos: aspectos de uma antiga profissão. Trad. Raul Fiker. São Paulo: Odysseus, 2008, pp. 425-442.

FOCARDI, G. Linguaggio forense nei prologhi terenziani. SIFC XLIV, 1972, pp. 55-88.

FOCARDI, G. Lo stile oratorio nei prologhi terenziani. SIFC L, 1978, pp. 70-89.

GELHAUS, H. Die prologe des Terenz. Eine Erklärung nach den Lehren von der invention und disposition. Heidelberg: Winter, 1972

GERMANY, R. Andria. In: AUGOUSTAKIS, A.; TRAILL, A. (eds.) A Companion to Terence. Oxford: Wiley- Blackwell, 2013, pp. 225-242.

GILULA, D. The first realistic roles in European theatre: Terence’s prologues. QUCC 62, 1989, pp. 95-106.

GOLDBERG, S. M. Terence, Cato, and the Rhetorical Prologue. CP 78, 1983, pp. 198-211.

GONÇALVES, R. T. Comédia Latina: A tradução como reescrita do gênero. PhaoS n. 9, 2009, pp. 117-142.

GOWERS E. The plot thickens: hidden outlines in Terence prologues. Ramus 33, 2004, pp. 150-66.

HUNTER, R. L. The new comedy of Greece and Rome. Cambridge: University Press, 1989.

KAUER, R.; LINDSAY, W. M. (eds.) TERENCE; Comoediae. New York, N.Y.: Oxford Univ. Press, [1957]. 329 (Oxford Classical Texts).

KUJORE, O. A Note on Contaminatio in Terênce. CPh 69, 1974, pp. 39-42.

LAZARO-BRAGION, A. da S. A fuga da Sogra: mulheres, poesia e humor em Hecyra. Dissertação de Mestrado. Unicamp: Campinas, 2016 (disponível em http://www.bibliotecadigital.unicamp.br/document/?code=000973291).

MAURICE, L. Contaminatio and Adaptation: the Modern Reception of Ancient Drama as an aid to understanding Roman Comedy. In: BAKOGIANNI,Anastasia (ed.), Dialogues with the Past (2): Reception Theory and Practice, Proceedings of the Reception of Ancient Greek and Roman Drama Conference, BICS Supplement series (London: ICS, 2013) 445-465.

PENWILL, J. L. The unlovely lover of Terence’s ‘Hecyra’. Ramus 33 (1-2), 2004, pp. 130-149.

RICOTTILLI, L. Due aspetti della anagnorisis in Terenzio. Dionysus ex machina V, 2014, pp. 114-127.

SHARROCK, A. Reading Roman comedy: Poetics and playfulness in Plautus and Terence. Cambridge: Cambridge Univ. Press, 2009.

SHIPP, G. P. (ed.) Terentius, A. P. Andria. Oxford: Oxford University Press, 1960.

VINCENT, H. Fabula stataria: Language and humor in Terence. In: A companion to Terence. Oxford: Wiley- Blackwell, 2013, pp. 69-89.

WESSNER, P. Donatus, Aelius: Aeli Donati commentvm Terenti (2 vols.), Stutgardiae: Teubner, 1963.

Creative Commons License

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.

Copyright (c) 2019 PhaoS: Revista de Estudos Clássicos

Downloads

Não há dados estatísticos.