Resumo
Existe na obra de Francisco Laranjo um projecto de viagem (e) de mundo, simultaneamente encontro e percurso das memórias crepusculares, onde o gesto diz o Douro e o Mundo, e em que a pintura faz resgatar a dimensão humana, enquanto viagem de um lugar que é simultaneamente encontro e percurso das memórias crepusculares que transformam a emoção cósmica em estado de destino. Por isso, e em direcção a uma gestualidade mínima, a obra de Francisco Laranjo faz preservar as suas origens durienses, em movimento para uma pintura de água como caminho de dentro, uma pintura uterina, ou uma pintura em estado de nascimento matricial, onde o caminho solar se faz eco da luz em movimento que inscreve e que percorre os caminhos cósmicos de um pensamento congregador, de paz, e de convicção do poder da arte.
Referências
FERREIRA, António Quadros. A Pintura É Uma Lição, Sciencia Potentia Est (coord), co-edição i2ADS/Edições Afrontamento, Porto, 2022
________________________________. A Pintura Antes da Pintura: ou a pintura de grau zero. Novas Edições Acadêmica, 2017
________________________________. Pensar o fazer da pintura (coord), co-edição i2ADS/Edições Afrontamento, Porto, 2017
________________________________. Fazer Falar a Pintura. Porto: Editora da Universidade do Porto, 2011
________________________________. Depois de 1950. Porto: Edições Afrontamento, 2009.
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