Banner Portal
A experiência da Natureza e o potencial pedagógico nos 1º e 2ºs ciclos do Ensino Básico
Nesta edição da Revista Visuais dedicamos uma especial homenagem ao artista plástico e professor  Francisco Laranjo. Nascido em Lamego, ao norte de Portugal, mudou-se  para o Porto  aos 18 anos onde concluiu o Curso Superior de Artes Plásticas da Faculdade de Belas Artes do Porto. Nesta Escola, nos anos 1990, obteve o título de Professor Catedrático e posteriormente o de Professor Emérito. Francisco Laranjo foi também o Diretor da FBAUP, deixando um importante legado para a sua comunidade. Seu trabalho como pintor é reconhecido internacionalmente, tendo exposto na Europa, Ásia e nas Américas. Foi premiado pela Fundação Calouste Gulbenkian e pela Sociedade Nacional de Belas Artes. Francisco Laranjo foi também um grande apoiador de artistas e investigadores de várias nacionalidades que tiveram a oportunidade de conhecer sua enorme sabedoria e distinta sensibilidade humana.
PDF

Palavras-chave

Recreio e espaço exterior
Aprendizagem pela experiência
Criança
1º e 2º ciclos do Ensino Básico
Natural e natureza

Como Citar

COUTO, Sabina; LOUREIRO, Domingos. A experiência da Natureza e o potencial pedagógico nos 1º e 2ºs ciclos do Ensino Básico. Revista Visuais, Campinas, SP, v. 9, n. 2, p. 148–173, 2023. DOI: 10.20396/visuais.v9i2.17907. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/visuais/article/view/17907. Acesso em: 27 abr. 2024.

Resumo

O artigo apresenta, de forma resumida, um projeto de investigação focado na experiência da Natureza e o
potencial pedagógico no Ensino Básico, especificamente do primeiro e do segundo ciclos. É aqui refletido sobre o
contato reduzido das crianças com os espaços naturais exteriores e a sua exploração, situação que tem vindo a
aumentar acentuadamente em Portugal, sendo mencionados alguns dos fatores que encaminham para a perda
sucessiva desse contato. Procura-se perceber, a partir de estudos internacionais e nacionais, o tempo despendido em
atividades pedagógicas ao ar livre, em que o recreio surge como principal elemento de relação com o exterior; dados
sobre as atividades pedagógicas realizadas no exterior; e o tipo de contatos com a Natureza. Esta investigação reúne,
ainda, o estudo de três projetos pedagógicos, nomeadamente: “Dia de aulas ao ar livre”, “Limites invisíveis: educação
na natureza” e “Escola da Floresta Bloom” que abordam, em Portugal, a aproximação das crianças com o espaço
natural como essencial para o desenvolvimento cognitivo, motor e social. Pretende-se compreender quais as razões
que estão na base da criação destes projetos, quais os seus objetivos, programas e resultados, avaliando potenciais
utilizações ou melhorias, no âmbito laboratorial da investigação a ser desenvolvida no Doutoramento em Educação
Artística.

https://doi.org/10.20396/visuais.v9i2.17907
PDF

Referências

Bai, H., Elza, D., Kovacs, P., & Romanycia, S. (2015). Re - searching and re - storying the

complex and complicated relationship of biophilia and bibliophilia Re-searching and

Re- storying the Complex and Complicated Relationship of Biophilia and Bibliophilia.

(June 2010). https://doi.org/10.1080/13504621003613053

Bento, G. (2015). Infância e espaços exteriores – perspetivas sociais e educativas na

atualidade. Investigar Em Educação: Revista Da Sociedade Portuguesa de Ciências de

Educação, II a Série (4), 127–140.

Bento, G., & Portugal, G. (2016). Valorizando o espaço exterior e inovando práticas

pedagógicas em educação de infância. Revista Iberoamericana de Educación, 72, 85–

https://doi.org/10.35362/rie72037

Bentsen, P., Mygind, E., & Randrup, T. B. (2009). Towards an understanding of

udeskole: Education outside the classroom in a danish context. Education 3-13, 37(1),

–44. https://doi.org/10.1080/03004270802291780

Bilton, H., Bento, G., & Dias, G. (2017). Brincar ao ar livre: oportunidades de

desenvolvimento e de aprendizagem fora de portas (1a edição; P. Editora, Ed.).

Burriss, K., & Burriss, L. (2011). Outdoor Play and Learning: policy and practice.

International Journal of Education Policy and Leadership, 6(8), 1–12. Retrieved from

https://files.eric.ed.gov/fulltext/EJ963739.pdf

Casanova, A. (2019). Escolas de Floresta: o modelo de educação infantil ao ar livre na

Europa e Espanha. Sarmiento. Revista Galego-Portuguesa de Historia Da Educación,

, 51–67. https://doi.org/10.17979/srgphe.2018.22.0.5462

Clements, R. (2008). An investigation of the status of outdoor play. Contemporary

Issues in Early Childhood, 5(1), 68–80. https://doi.org/10.1520/stp17413s

Coelho, A., Vale, V., Bigotte, E., Figueiredo-Ferreira, A., Duque, I., & Pinho, L. (2015).

Oferta educativa outdoor como complemento da Educação Pré-Escolar: Os beneficios

do contacto com a natureza. Revista de Estudios e Investigación En Psicología y

Educación, (10). https://doi.org/10.17979/reipe.2015.0.10.585

Cornell, J. (2005). Vivências com a Natureza: guia de atividades para pais e educadores

(Aquariana/Ground, Ed.).

Dia de aulas ao ar livre. (n.d.-a). Biblioteca ao ar livre. Retrieved November 3, 2020,

from Dia de aulas ao ar livre website:

https://diadeaulasaoarlivre.pt/materiais/biblioteca-ao- ar-livre/

Dia de aulas ao ar livre. (n.d.-b). Em que consiste? O que é o dia de aulas ao ar livre?

Retrieved November 3, 2020, from Dia de aulas ao ar livre website:

https://diadeaulasaoarlivre.pt/sobre/

Dowdell, K., Gray, T., & Malone, K. (2011). Nature and its Influence on Children’s

Outdoor Play. Journal of Outdoor and Environmental Education, 15(2), 24–35.

https://doi.org/10.1007/bf03400925

Duque, I., Migueis, M., Almeida, E. B. de, Coelho, A., Vale, V. do, & Figueiredo, A.

(2020).

Salto à Mata: Educação na natureza no 1.o Ciclo do Ensino Básico. In F. Martins, L.

Mota, & S. Espada (Eds.), A formação de professores e educadores: das políticas às

práticas supervisionadas (pp. 146–160). Coimbra.

Duque, I., Pinho, L., Bigotte, E., Figueiredo, A. F., Miguéis, M., Vale, V., & Coelho, A.

(2015). A floresta como espaço de aprendizagem: Um complemento à oferta

educativa para a infância. In De Facto Editores (Ed.), II Colóquio Internacional de

Ciências Sociais da Educação: o governo das escolas: atores, políticas e práticas (pp.

–233). Retrieved from http://webs.ie.uminho.pt/iicicse/

Figueiredo, A., Duque, I., Migueis, M., Coelho, A., do Vale, V., Bigotte, E., & Pinho, L.

(2017). Projeto Limites Invisíveis: Uma abordagem educativa na natureza. In I Fórum

CIDTFF – Livro de Posters (p. 15). Aveiro: Aveiro, UA Editora – Universidade de.

Finch, K., & Bailie, P. E. (2015). Nature Preschools : Putting Nature at the Heart of

Early Childhood.

Fjørtoft, I. (2001). The Natural Environment as a Playground for Children: The

Impact of Outdoor Play Activities in Pre-Primary School Children. Early Childhood

Education Journal, 29, 111–117. https://doi.org/10.1023/A

Forestry Commission Scotland. (2017). Forest kindergarten: a natural approach to

learning in the early years. Care Strategy Steering Group – Operational Meeting,

(January). Retrieved from

https://www.cdn.ac.uk/wpcontent/uploads/2017/01/Forest- Kindergarten-anatural-

approach-to-learning-in-the-early-years-Forestry-Commission- Scotland.pdf

Gill, T. (2016). Equilibrar os Riscos e as Vantagens da Aprendizagem e da Brincadeira

ao Ar Livre (pp. 1–11). pp. 1–11. Retrieved from https://diadeaulasaoarlivre.pt/wpcontent/

uploads/sites/3/2016/09/160428_PROJECTDIRT_OCD_BOOK7_BALANCIN

G_RI SK_A4.pdf

Harris, F. (2017). Outdoor learning spaces: The case of forest school. Area, 50(2),

–231. https://doi.org/10.1111/area.12360

Kellert, S. R. (2002). Experiencing Nature: Affective, Cognitive, and Evaluative

Development in Children. In P. H. Kahn & S. R. Kellert (Eds.), Children and Nature:

psychological,sociocultural, and evolutionary investigations (pp. 117–152)

Massachusetts: The MIT Press.

Lehtniemi, N. (2016). this is Finland. Vida & Sociedade, Educação. Retrieved January

, 2020, from A verdade sobre as escolas Finlandesas website:

https://finland.fi/pt/vida- amp-sociedade/a-verdade-sobre-as-escolas-finlandesas/

Limites Invisíveis. (n.d.-a). Formação e consultoria. Retrieved November 5, 2020,

from Limites invisíveis: educação na natureza website:

http://limitesinvisiveis.pt/pt/formacao_consultoria/

Limites Invisíveis. (n.d.-b). História. Retrieved November 5, 2020, from Limites

invisíveis: educação na natureza website: http://limitesinvisiveis.pt/pt/historia/

Limites Invisíveis. (n.d.-c). Oferta educativa. Retrieved November 5, 2020, from

Limites invisíveis: educação na natureza website:

http://limitesinvisiveis.pt/pt/oferta- educativa/

Lucas, A. J., & E.Dyment, J. (2010). Where do children choose to play on the school

ground? The influence of green design. International Journal of Primary, Elementary

and Early Years Education. Education 3-13, 38(2), 177–189.

Maynard, T., & Waters, J. (2007). Learning in the outdoor environment: A missed

opportunity? Early Years, 27(3), 255–265.

https://doi.org/10.1080/09575140701594400

Mendonça, R. (2014). Atividades em Áreas Naturais.

Movimento Bloom. (n.d.-a). Manifesto. Retrieved November 6, 2020, from Escola da

floresta Bloom website: http://www.movimentobloom.org.pt/pt/manifesto/

Movimento Bloom. (n.d.-b). Princípios. Retrieved November 7, 2020, from Escola da

floresta Bloom website: http://www.movimentobloom.org.pt/pt/principios/

Movimento Bloom. (n.d.-c). Projecto Academia de Conhecimento Gulbenkian.

Retrieved November 7, 2020, from Escola da floresta Bloom website:

http://www.movimentobloom.org.pt/pt/projecto-academia-de-conhecimentogulbenkian/

Neto, C. (2020). Libertem as Crianças: a urgência de brincar e ser ativo (Contraponto

Editores, Ed.).

Parque Biológico Gaia. (2020). Retrieved from Física na natureza website:

https://parquebiologico.pt/educacao/ciencia-em-familia/educacao-ciencia-emfamilia/

course/fisica-na-natureza

Redes de Escolas do Futuro. (2018). A natureza é a melhor sala de aula. Retrieved

from Futuro. O projeto das mil árvores. website:

https://www.100milarvores.pt/2018/12/a-natureza-e-a-melhor-sala-de-aula.html

Robertson, J. (2016). Manter a Aprendizagem ao Ar Livre Ou como se ensina a sujar

(pp. 1– 13). pp. 1–13. Retrieved from https://diadeaulasaoarlivre.pt/wpcontent/

uploads/sites/3/2016/09/160428_PROJECTDIRT_OCD_BOOK11_A5-2.pdf

Semble. (2019). Playtime matters report: outdoor classroom day. Retrieved from

https://www.playscotland.org/resources/playtime-matters-report-outdoorclassroom-

day-may-2019/

Sharing Nature Worldwide. (n.d.). Retrieved from How Sharing Nature Began

website: https://www.sharingnature.com/our-story.html

Tovey, H. (2007). Playing Outdoors. Poland: Open University Press.

Tremonte, F. (2019). Escola da Floresta: breves notas ou um texto-colagem escrito

por muitas mãos e meios Escola da Floresta. Poiésis, Niterói, 20(33), 76–84.

https://doi.org/http://dx.doi.org/10.22409/poiesis.2033.75-84

White, R. (2004). Young Children ’ s Relationship with Nature : Its Importance to

Children ’ s Development & the Earth ’ s Future. (Manning).

Creative Commons License

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.

Copyright (c) 2023 Revista Visuais

Downloads

Não há dados estatísticos.