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O sopro das imagens também vem de dentro
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Palavras-chave

Sobrevivência
Radioatividade
História da arte
Emanações da imagem
Fukushima.

Como Citar

RAMOS, Ícaro Moreno. O sopro das imagens também vem de dentro. Revista Visuais, Campinas, SP, v. 4, n. 1, p. 3–12, 2018. DOI: 10.20396/visuais.v4i6.12112. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/visuais/article/view/12112. Acesso em: 11 out. 2024.

Resumo

O presente texto aborda a exposição “Don’t follow the wind”, montada dentro da zona de exclusão do desastre nuclear de Fukushima, a partir de um diálogo com os conceitos warburguianos de “brisa imaginária” e de “sobrevivência”. O tema dos ventos é o promotor da co-incidência entre o trabalho em Fukushima e a teoria warburguiana, aqui conduzida pelo historiador de arte francês Georges Didi-Huberman. A hipótese trazida é a de que as obras da exposição carregam consigo um duplo emanar: por um lado, estão saturadas da radiação que as têm trespassado por anos; por outro, transportam a herança imagética das obras de arte numa cultura pós-nuclear - em que o perigo de um fim último sempre nos ronda.

https://doi.org/10.20396/visuais.v4i6.12112
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Referências

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