Banner Portal
A visibilidade pura
PDF

Palavras-chave

História comparada
História da arte
Riegl
Wölfflin
Visibilidade pura.

Como Citar

BARROS, José D’Assunção. A visibilidade pura: uma análise comparada das concepções de Alois Riegl e Heinrich Wölfflin. Revista Visuais, Campinas, SP, v. 3, n. 5, p. 32–58, 2017. DOI: 10.20396/visuais.v3i5.12014. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/visuais/article/view/12014. Acesso em: 19 abr. 2024.

Resumo

Este artigo busca explorar a perspectiva de uma Historiografia Comparada da Arte, analisando as abordagens de dois importantes historiadores da Arte: Alois Riegl (1858-1905) e Heinrich Wölfflin (1864-1945). Os dois historiadores da arte examinados correspondem a um ambiente intelectual similar, uma vez que não estão distanciados no tempo e pertencem à mesma corrente historiográfica de análise da arte: a escola de Viena de Historiografia da Arte. Esta corrente, cujas bases teóricas ficaram conhecidas como “Teoria da Visibilidade Pura”, será o objeto de apreensão deste artigo.

https://doi.org/10.20396/visuais.v3i5.12014
PDF

Referências

ARGAN, Giulio C. e FAGIOLO, Maurizio. Guia de história da arte. Lisboa: Estampa, 1994.

ARGAN, Giulio Carlo. Arte moderna. São Paulo: Companhia de Letras, 1992.

BAYER, Raymond. História da Estética. Lisboa: Estampa, 1979.

BELTING, Hans. O fim da história da arte. Rio de Janeiro: CosacNaify, 2006.

BENJAMIN, W. Sobre arte, técnica, linguagem e política. Lisboa: Relógio D’Água, 1992.

BLOCH, Marc. Pour une histoire comparée des sociétés européenes. In: Mélanges historiques. Paris: 1963, tit. I, p.15-5 [original: 1928].

BRAUDEL, Fernand. História e ciências sociais: a longa duração. In: Escritos sobre a história. SP: Perspectiva, 1978, pp. 41-77 [original: 1958].

BURCKHARDT, Jacob. A cultura do renascimento naItália. São Paulo: Cia das Letras, 1991.

DAMISH, Hubert. Théorie du nuage – pour une histoire de la peinture. Paris: Seuil, 1972.

DAMISCH, Hubert. Théorie du nuage, op.cit, e também “Sémiologie et iconographie”. In: Francastel et après. Paris: Denoel-Gonthier, 1976.

DANTO, Arthur. After the end of art. Princeton: Princeton University Press, 1996. [Após o Fim da Arte –a arte contemporânea e os limites da História. São Paulo: Edusp, 2006]

DVORÁK, Max. Idealism and naturalism in Gothic art. Notre Dame: University of Notre Dame Press, 1988. 252p.

FIEDLER, Konrad. Escritos sobre a Arte. Madrid: Visor, 1991.

GERALD, Sheila Gabo. Riegl e Benjamim ... In: Arte e Ensaios, ano IX –nº 9. Rio de Janeiro: EBA/UFRJ, 2002. p.76-83.

GOMBRICH, Ernst. A história da arte. São Paulo: LTC, 2000.

GREENBERG, Clement. Abstração pós-pictórica (1964). In: Glória Ferreira e Cecília Cotrim de Mello (Org.). Clement Greenberg e o debate crítico. Rio de Janeiro: Zahar, 1997.

GREENBERG, Clement. Art and Culture – critical essays. Boston: Beacon Press, 1961. [Arte e Cultura. São Paulo: Ática, 1996]

GREENBERG, Clement et al. Clement Greenberg e o debate crítico. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001.

GUBSER, M. Time's visible surface: Alois Riegl and the discourse on history andtemporality in fin-de-siècle Vienna. Detroit: Wayne State University Press, 2006.

HAUSER, Arnold. História social da arte e da literatura. São Paulo: Martins Fontes, 1998.

HAUSER, Arnold. Sociologia del Arte.Madrid: Guadarrama, 1977. [original: 1974]

HILDEBRAND, Adolf Von. La problemática dela forma en el arte. Madrid: Visor, 1988 [original: 1893].

HOLLY, Michael Ann. Wölfflin and the imagining of the baroque. In: BRYSON, Norman (ed.). Visual culture: images and interpretation. Hanover: University Press of New England, 1994. pp. 347-364.

IVERSEN, M. Alois Riegl: art history and theory. Cambridge: MIT Press, 1993.

KRAUSS, Rosalind. Uma visão do modernismo [1972]. In: GREENBERG et al. Clement Greenberg e o debate crítico. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001. p.163-174.

LURZ, Meinhold. Heinrich Wöllflin: biographie einer Kunsttheorie. Berlim: Worms am Rhein, 1981.

OLIN, M. Forms of representation in Alois Riegl's theory of art. New York: University Park, 1992.

PANOFSKY, Erwin. Perspectiva como forma simbólica. Lisboa: Edições 70, 1999. (Die Perspective als symbolische Form, Leipzig: G.B. Teubner, 1927).

PANOFSKY, Erwin. Arquitetura gótica e escolástica. São Paulo: Martins Fontes, 1991 [original: 1955].

PANOFSKY, Erwin. Significado nas Artes Visuais. São Paulo: Perspectiva, 1994 [original: 1955].

REMBRANDT, Harmenszoon van Rijn. Ronda noturna, 1642. ost. Amsterdam: Rijksmuseum.

RIEGL, Alois. Arte tardoromana. Turin: Einaudi, 1981.

RIEGL, Aloïs. Le culte moderne des monuments. Son essence et sa genèse. Paris: Seuil, 1984 [original: 1903].

RIEGL, Alois. Problemas de estilo. Fundamentos para uma historia de la ornamentación. Barcelona: Gustavo Gili, 1980 [original: 1893].

RIEGL, Alois. Historical grammar of the visual arts. New York: Zone Books, 2004.

RIEGL, Alois. Die enstehung der barockkunst in rom: vorlesungen aus 1901-1902. Vienna: ed. A. Burda and M. Dvořàk, 1908.

ROSENBERG, Harold. Action painting: crise e distorções [1961]. In: GREENBERG et al. Clement Greenberg e o debate crítico. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001. p.153-162.

RUBENS, Petrus Paulus. O Rapto das filhas de Leucipo, 1618. ost. 222 x 219 cm. Munich: Alte Pinokothek.

RÜSEN, Jörn. A historiografia comparativa intercultural. In: RÜSEN, J; GINZBURG, C; WHITE, Hayden et all. A história escrita. São Paulo: Contexto, 2006. p.115-137.

SANZIO, Rafael. Escola de Atenas, 1509. Vaticano: Palácio do Vaticano, Stanza della Segnatura.

SEMPER, Gottfried. Der Stil in den technischen und tektonischen Künsten oder praktische Aesthetik. Ein Handbuch für Techniker, Künstler und Kunstfreunde (O Estilo nas Artes Técnicas e Tectônicas ou Estética Prática). Munich: Friedrich Bruckmanns' Verlag, 1860-1863.

SEMPER, Gottfried.I 4 elementi della’architetura. Milano: Jaca Book, 1991.

SHAPIRO. A unidade na arte de Picasso. São Paulo: Cosac & Naify, 2003.

WIECZOREK, Daniel. Introduction du traducteur. In: RIEGL, Aloïs. Le culte moderne des monuments. Son essence et sa genèse. Paris: Seuil, 1984.

WÖLFFLIN, Heinrich. Renascimento e barroco; estudo sobre a essência do estilo e sua origem na Itália. São Paulo: Perspectiva, 1989 [original: 1898].

WÖLFFLIN, Heinrich. A arte clássica. São Paulo: Martins Fontes, 1990 [original: 1899].

WÖLFFLIN, Heinrich. Conceitos fundamentais da história da arte. São Paulo: Martins Fontes, 1982 [original: 1915].

WORRINGER, Wilhelm. Abstraction et einfuhlung, contribution à la psicologie du style. Paris: Klincksieck, 1978 [original: Munique 1911].

ZERNER, H. Alois Riegl: art, value, and historicism. Daedalus105 (1976), 177-88.

Downloads

Não há dados estatísticos.