Resumo
É Kitsch, desde que desmedido quanto ao argumento emotivo na praxis cultural, pelas adaptações, ao fazer da arte um produto de consumo, que coincide com a sacralização da arte e conduz a estética, quer na literatura, na pintura ou na música, à reflexão sobre o Kitsch na atualidade. A este propósito, acrescenta-se à filosofia hegeliana as reflexões socioculturais de Theodor W. Adorno, Walter Benjamin e, as mais recentes, de Pierre Bourdieu, Niklas Luhmann e Konrad Paul Liessmann para as pesquisas em estética sobre o conceito Kitsch. E, ao complexo assunto, considera-se, sobretudo, a relação entre emoção e arte, quer a expressividade, o significado ou o ideal de liberdade associados ao que a arte sugere de mais atraente: a beleza e o seu reverso. O que indica ser oportuna a análise das formas pelas quais o Kitsch se manifesta, pelo estilo geralmente aceito, variável no tempo e pela experiência estética ao encontro da arte contemporânea.
Referências
ADORNO,Theodor W. (trad. JIMENEZ, M.) Théorie esthétique. Paris: Klincksieck, 2011.
BAUDRILLARD, Jean. Illusion, désillusion esthétiques. France: Sens & Tonka, 1997.
BENJAMIN, Walter. Œuvres,Tome I, II et III. Paris: Gallimard, 2000.
BOURDIEU, Pierre. Les règles de l’art. Paris: Éditions du Seuil, 1998.
GOMBRICH, E. H. Histoire de l’art. Paris: Phaidon, 2006.
JIMENEZ, Marc. La querelle de l’art contemporain. Paris: Gallimard, Folio Essais, 2005.
LUHMANN, Niklas. Schriften zur Kunst und Literatur. Frankfurt: Suhrkamp, 2008.
THULLER, Gabriele. Wie erkenne ich? Kunst und Kitsch. Stuttgart: Belser Verlag, 2006.