Culturas indígenas en Mato Grosso do Sul
PDF (Português (Brasil))

Palabras clave

Culturas indígenas
Enseñanza del arte
Colonialidad
Resignificación

Cómo citar

HEIMBACH, Nilva. Culturas indígenas en Mato Grosso do Sul: otros conocimientos, otras perspectivas, espacios políticos y de resistencia. PROA: Revista de Antropologia e Arte, Campinas, SP, v. 11, n. 1, p. 304–331, 2022. DOI: 10.20396/proa.v11i1.16655. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/proa/article/view/16655. Acesso em: 16 jul. 2024.

Resumen

En el artículo se argumenta sobre las culturas indígenas que, en muchos casos, son expuestas de forma estereotipada, dentro de una visión colonialista, en la disciplina del Arte. A partir de los resultados de una investigación realizada en Campo Grande/MS, con base en la determinación de la Ley 11.645/2008 y con apoyo teórico en los Estudios Culturales y en el Grupo Modernidad/Colonialidad, se discuten las culturas indígenas desde la perspectiva de la diferencia, en la que son posibles otros saberes. El estudio pretende contribuir a potenciar e intencionar la enseñanza de/sobre las culturas indígenas presentes en el Estado de Mato Grosso do Sul, como marcadores de luchas, resistencias y políticas. Se llegó a la conclusión de que debatir a partir de los logros de las distintas etnias es romper con la tendencia a fijarlas en el pasado; el arte resignificado permite el diálogo entre indígenas y no indígenas y señala caminos interculturales.

https://doi.org/10.20396/proa.v11i1.16655
PDF (Português (Brasil))

Citas

AINOÃ, Kísie. In: TEODORO, Kimberly. Pelas mãos de Catarina, cultura Guató é apresentada ao mundo em cestos e bolsas Disponível em: https://www.campograndenews.com.br/lado-b/artes-23-08-2011-08/pelas-maos-de-catarina-cultura-guato-e-apresentada-ao-mundo-em-cestos-e-bolsas. Postado em: 23 fev. 2019.

AGUIAR, Rodrigo Luiz Simas. PEREIRA, Levi Marques. A universalidade da arte e a pesquisa da produção artística entre os povos indígenas em Mato Grosso do Sul. In: CHAMORRO, Graciela. COMBÈS, Isabelle (Orgs). Povos indígenas em Mato Grosso do Sul: história, cultura e transformações sociais. Dourados, MS: Ed. UFGD, 2015.

BARBOSA, A. Mae. Tópicos e utópicos. Belo Horizonte: C/Arte, 1998.

BRASIL. Lei nº 11.645, de 10.03.08. Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, modificada pela Lei no 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”. Brasília. 2008.

BRASIL. Parecer CNE/CEB nº 14/2015 de 11 de novembro de 2015. Despacho do Ministro, publicado no D.O.U. de 18/04/2016, Seção 1, p. 43.

CANDAU, V. M. F. Multiculturalismo e educação: desafios para a prática pedagógica. In: MOREIRA, Antônio Flávio.

CANDAU, Vera Maria (Orgs.). Multiculturalismo: diferenças culturais e práticas pedagógicas. 2. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008, p. 13-37.

CANDAU, Vera Maria. Diferenças culturais, cotidiano escolar e práticas pedagógicas. Currículo sem fronteiras, v.11, n.2, p. 240-255, ano 2011.

CASTRO-GÓMEZ, Santiago. Ciências Sociais, violência epistêmica e o problema da “invenção do outro”. In: LANDER, Edgardo (Org.). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais – perspectivas latino-americanas. Buenos Aires: Consejo Latinoamericano de Ciências Sociales - Clacso, 2005.

CIMI. Relatório da violência contra os povos indígenas no Brasil – dados 2017. Brasília, DF: CIMI, 2018.

DUTRA, Carlos Alberto dos Santos. A última fronteira ofaié: a resistência de um povo indígena. In: CHAMORRO, Graciela. COMBÈS, Isabelle (Orgs). Povos indígenas em Mato Grosso do Sul: história, cultura e transformações sociais. Dourados, MS: Ed. UFGD, 2015.

FUNDAÇÃO DE CULTURA (Acervo). Artesanato molda cultura e promove inclusão da população indígena na economia solidária. Disponível em: http://www.ms.gov.br/artesanato-molda-cultura-e-promove-inclusao-da-populacao-indigena-na-economia-solidaria/. Postado em: 26 ago. 2017

HALL, Stuart. A centralidade da cultura: notas sobre as revoluções culturais do nosso tempo. Educação e realidade, Porto Alegre, v.22, n.2, p.15-46, jul./dez 1997.

HEIMBACH, Nilva. Cultura regional e o ensino da arte: caminho para uma prática intercultural? Estudo de caso: Escola Municipal Sulivan Silvestre de Oliveira - Tumune Kalivono “Criança do Futuro”. Dissertação (Mestrado em Educação). Universidade Católica Dom Bosco, Campo Grande, 138 p. 2008.

HENRIQUE, Ruth. Os Camba: relações e construções identitárias na fronteira Brasil-Bolívia. In: CHAMORRO, Graciela. COMBÈS, Isabelle (Orgs.). Povos indígenas em Mato Grosso do Sul: história, cultura e transformações sociais. Dourados, MS: Ed. UFGD, 2015.

IBGE. Os indígenas no Censo Demográfico 2010. Brasília, 2010. Disponível em: http://www.ibge.gov.br/indigenas/indigena_censo2010.pdf. Acesso em: jan. 2019.

JÓFEJ, Araújo, Ana Valéria et al. Povos indígenas e a lei dos “brancos”: o direito à diferença. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade; LACED/Museu Nacional, 2006.

LAGROU, Els. Arte indígena no Brasil: agência, alteridade e relação. Belo Horizonte: C/ Arte, 128 p.; (Historiando a Arte Brasileira – Didática), 2009.

LAGROU, Els. Arte ou artefato? Agência e significado nas artes indígenas. Revista Proa, Campinas. n. 02, v. 01, p, 1-24, 2010.

MARTINS, Mirian Celeste; PICOSQUE, F. D. Giza; GUERRA, M. T. T. Teoria e prática do ensino de Arte: a língua do mundo. São Paulo: FTD, 2010.

MARTÍRIO. Documentário sobre a situação de vulnerabilidade dos povos indígenas que têm seu direito à terra garantido pela Constituição. O filme, realizado pelo cineasta Vincent Carreli em parceria com Ernesto de Carvalho e Tita, retrata a luta histórica dos Guarani Kaiowá.Brasil, 2016. (160 min.).

MIGNOLO, Walter D. A colonialidade de cabo a rabo: o hemisfério ocidental no horizonte conceitual da modernidade. In: LANDER, Edgardo (Org.). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais – perspectivas latino-americanas. Buenos Aires: Consejo Latinoamericano de Ciências Sociales - Clacso, 2005.

NASCIMENTO, A. C. Escola indígena: palco das diferenças. Campo Grande: UCDB, 2004.

OLIVEIRA, Ariadne Freitas Bianchi de. Hip Hop como processo comunicacional e sociabilidade para jovens indígenas de Dourados – MS. Dissertação (Mestrado em Comunicação Social) Faculdade de Comunicação da Universidade Metodista de São Paulo, São Bernardo do Campo, 2015.

PEREIRA, Marcos Vilela. Educação Estética e interdisicplinaridade. In: CORRÊA, Ayrton Dutra (Org.). Ensino de Artes: múltiplos olhares. Ijuí: Ed. Unijuí, 2004.

POVOS INDÍGENAS NO BRASIL. Disponível em: https://pib.socioambiental.org/pt/povo/guato. Acesso em: 06 nov. 2017.

RICHTER, Ivone Mendes. Interculturalidade e estética do cotidiano no ensino das artes visuais. Campinas: Mercado de Letras, 2003.

SIQUEIRA JR, J. A iconografia Kadiwéu atual. In: VIDAL, LUX (Org.). Grafismo indígena: estudos de antropologia estética. São Paulo, Studio Nobel, 2000.

SILVA, Tomaz Tadeu (Org.). Identidade e diferença – A perspectiva dos Estudos Culturais.Petrópolis, RJ: Vozes, 2005.

SOUZA, Rosaldo de Albuquerque. Sustentabilidade e processos de reconstrução identitária entre o povo indígena Kinikinau (Koinukunôen) em Mato Grosso do Sul. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento Sustentável), UnB, Centro de Desenvolvimento Sustentável (CDS). Brasília-DF, Dezembro/2012.

ULIAN, Gabriel. Atikum: processos de territorialização de um grupo indígena do Nordeste em Mato Grosso do Sul. In: CHAMORRO, Graciela. COMBÈS, Isabelle (Orgs.). Povos indígenas em Mato Grosso do Sul: história, cultura e transformações sociais. Dourados, MS: Ed. UFGD, 2015.

URQUIZA, Antonio Hilário Aguilera. Elementos da História da Educação Escolar Indígena no Brasil: uma guinada epistemológica.. In: AGUILERA URQUIZA, Antônio Hilário (Org.). Antropologia e História dos Povos Indígenas em Mato Grosso do Sul. Campo Grande: Editora da UFMS, 2016

VIDAL, Lux; SILVA, Aracy Lopes da. Antropologia estética: enfoques teóricos e contribuições metodológicas. In: VIDAL, Lux (Org.). Grafismo indígena: estudos de antropologia estética. São Paulo: Studio Nobel, 2000.

VIEIRA, Carlos Magno Naglis. Elementos Acerca da Sociodiversidade dos Povos Indígenas no Brasil e em MS. In: AGUILERA URQUIZA, Antônio Hilário (Org.). Antropologia e História dos Povos Indígenas em Mato Grosso do Sul. Campo Grande: Editora da UFMS, 2016.

Creative Commons License

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.

Derechos de autor 2021 Proa: Revista de Antropologia e Arte

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.