Grafite e práticas de legalização
PDF

Palavras-chave

Grafite
Legalização
Artificação
Economia criativa

Como Citar

ABALOS JÚNIOR, José Luis; CABREIRA, Leonardo Palhano. Grafite e práticas de legalização: artificação e mediação em expressões artísticas urbanas em Porto Alegre/RS. Proa: Revista de Antropologia e Arte, Campinas, SP, v. 7, n. 2, p. 12–24, 2017. DOI: 10.20396/proa.v7i2.16695. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/proa/article/view/16695. Acesso em: 29 mar. 2024.

Resumo

Propomos uma reflexão que tem como objeto de investigação os princípios e técnicas transmitidos pela cultura graffiti na cidade Porto Alegre/RS e seus processos de (des)territorialização. Hoje, esta manifestação envolve não apenas a comunidade tradicional da arte urbana, mas atores sociais diversos, como galerias e administrações municipais que contribuem para adicionar tanto valor estético quanto um valor econômico significativo. Como uma grande variedade de artefatos pictóricos (tradicionalmente caracterizados como marginais) está sendo transformada em bens simbólicos com valor estético e econômico e incluída no que é chamado de arte urbana? Refletindo a respeito de um rápido e complexo processo de institucionalização, artificação e comercialização desta linguagem visual, esperamos contribuir com os debates mais recentes sobre legitimação política e mercantilização dessas práticas artísticas.

https://doi.org/10.20396/proa.v7i2.16695
PDF

Referências

AGUIAR DE SOUZA, David da Costa. O Olho ocidental e o gosto: uma abordagem sociológica acerca do processo de legitimação do graffiti enquanto manifestação artística. XIV Congresso Brasileiro de Sociologia (2009), GT 24: Sociologia da Arte.

BECKER, Howard S. Los mundos del arte: sociología del trabajo artístico. Trad. Joaquín Ibarburu. Bernal: Universidad Nacional de Quilmes. 2008

CAMPOS, Ricardo. Pintando a cidade: uma abordagem antropológica ao graffiti urbano. Doutoramento em Antropologia – Especialidade Antropologia Visual, Universidade Aberta, 2007.

CAMPOS, Ricardo. Por que pintamos a cidade? Uma abordagem etnográfica do grafite urbano. Ed.Fim de Século. 2010

COSTA JÚNIOR, Hely Geraldo. Da transgressão ao controle: uma análise dos grafites do muro do Jockey Clube no Rio de Janeiro. 2017.

SAAVEDRA, F. F. El Graffiti y el sistema del arte. 2014.

SAPHIRO, Roberta. Que é artificação? In: Revista Sociedade e Estado, Brasília, v. 22, n. 1, p. 135-151, jan./abr. 2007.

SAPHIRO, Roberta; HEINICH, Nathalie. Quando há Artificação? In: Revista Sociedade e Estado - Volume 28 Número 1 - Janeiro/Abril 2013.

VELHO, Gilberto. Um antropólogo na cidade: ensaios de antropologia urbana. Rio de Janeiro: Zahar, 2013.

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2017 José Luis Abalos Júnior, Leonardo Palhano Cabreira

Downloads

Não há dados estatísticos.