De Ugly Peggy a Working Girl
PDF

Palavras-chave

Figurino
Moda
Narrativa seriada
Feminismo
Audiovisual

Como Citar

MELO JUNIOR, Mauro de. De Ugly Peggy a Working Girl: figurinos como objetos de leitura de mundo na construção do discurso feminista de Peggy Olson em Mad Men . Proa: Revista de Antropologia e Arte, Campinas, SP, v. 10, n. 2, p. 120–140, 2022. DOI: 10.20396/proa.v10i2.16636. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/proa/article/view/16636. Acesso em: 25 abr. 2024.

Resumo

Em vista ao grande aumento de discussões do campo feminista nos últimos anos, principalmente dentro do segmento do audiovisual, este artigo busca discutir a ideia de uma construção feminista por meio dos figurinos e caracterizações da personagem Peggy Olson na série televisiva Mad Men (2007). No encontro entre objetos distintos, a moda e o figurino, os diálogos entre os novos ideais exportados ao longo dos anos de 1960 e os rumos trilhados pela personagem analisada, ganham resultados norteadores na construção contemporânea de um produto seriado audiovisual preocupado com uma “forte” e questionável representação feminina.

https://doi.org/10.20396/proa.v10i2.16636
PDF

Referências

AGUIAR, Rafael; BEZERRA, Thiago Vinícius; COVALESKI, Rogério. Mad Men e o case Lucky Strike: o uso do product placement pelo mercado tabagista. In: XIV CONGRESSO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO NA REGIÃO NORDESTE –Recife, PE. 2012.

ARRUZZA, Cinzia; BHATTACHARYA, Tithi; FRASER, Nancy. Feminismo para os 99%: um manifesto. Boitempo Editorial, 2019.

AUMONT, Jacques; MARIE, Michel. Dicionário teórico e crítico de cinema. Papirus Editora, 2006.

BARROS, José D.’Assunção. Cinema e história - considerações sobre os usos historiográficos das fontes fílmicas. Comunicação & Sociedade, v. 32, n. 55, p. 175-202, 2011.

BONADIO, Maria Claudia. Moda e publicidade no Brasil nos anos 1960. 1. ed. São Paulo: Nversos, 2014.

CASTELLANO, Mayka; MEIMARIDIS, Melina. “MULHERES DIFÍCEIS”: A anti-heroína na ficção seriada televisiva americana. Revista FAMECOS: mídia, cultura e tecnologia, v. 25, n. 1, p. 1-23, 2018.

COSTA, Francisco Araújo da. O figurino como elemento essencial da narrativa. Sessões do imaginário, v. 7, n. 8, 2002.

CRANE, Diana. Ensaios sobre moda, arte e globalização cultural. São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2011.

DEBOM, Paulo. Moda: nascimento, conceito e história. In: Veredas da História, [online], v. 11, n. 2, p. 7-25, dez., 2018.

GARCIA, Carla Cristina. Breve história do feminismo. Claridade, 2018.

LIPOVETSKY, Gilles. O império do efêmero: a moda e seu destino nas sociedades moder-nas. Editora Companhia das Letras, 2009.

MARINO, Elizabeth. Feminism in Mad Men. Medium, 2017. Disponível em: https://medium.com/feminist-philosophy-sp17-class-magazine/feminism-in-mad-men-59406d9214b5. Acesso em: 18 de setembro de 2020.

MARTIN, Brett. Homens difíceis: os bastidores do processo criativo de Breaking Bad, Família Soprano, Mad Men e outras séries revolucionárias. Aleph, 2015.

MIZRAHI, Mylene. O Figurino Funk e a sedução: a roupa, o corpo e a dança na esfera da festa. Interseções [Rio de Janeiro], v. 11, n. 1, p. 149-171, 2009.

MORETTIN, Eduardo Victorio. O cinema como fonte histórica na obra de Marc Ferro. História: questões & debates, v. 38, n. 1, 2003.

MUNIZ, Rosane. Vestindo os nus: o figurino em cena. Senac, 2004.

PELEGRINI, Christian H. Aspectos do personagem no audiovisual: uma abordagem pela narratologia transmidiática. In: MUANNIS, Felipe de C.; PELEGRINI, Christian H. (org). Perspectivas do audiovisual contemporâneo: urgências, conteúdos e espaços. Editora UFJF, 2019.

PESAVENTO, Sandra Jatahy. História & história cultural. São Paulo: Autêntica, 2013.

RAINHO, Maria do Carmo Teixeira. Moda e revolução nos anos 1960. Contra Capa, 2014.

VENCATO, Anna Paula. Narrativas sobre conjugalidade de mulheres que se relacionam com crossdressers. Revista Estudos Feministas, v. 25, n. 1, p. 147-165, 2017.

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2020 Proa: Revista de Antropologia e Arte

Downloads

Não há dados estatísticos.