“Imagina as coisas que se podia imaginar”: jovens antropólogos e uma tese embaixo do braço. Entrevista com Verena Stolcke
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CÉSAR, Rafael Nascimento; LASSALI, Thais Farias; STOLCKE, Verena. “Imagina as coisas que se podia imaginar”: jovens antropólogos e uma tese embaixo do braço. Entrevista com Verena Stolcke. Proa: Revista de Antropologia e Arte, Campinas, SP, v. 7, n. 1, 2017. DOI: 10.20396/proa.v7i1.16518. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/proa/article/view/16518. Acesso em: 29 mar. 2024.

Resumo

Com a presente entrevista, a PROA inaugura a série Fundadores, dedicada a celebrar a história do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) da Unicamp a partir dos seus primeiros professores – Antônio Augusto Arantes, Peter Fry e Verena Stolcke (à época Verena Martinez- Alier), e das circunstâncias que remontam ao seu feliz encontro, há 46 anos. Realizadas em Campinas, de 3 a 6 de novembro de 2013, por alguns estudantes do Programa, as entrevistas estão vinculadas à 3ª edição das Jornadas de Antropologia John Monteiro e figuram como um importante documento da antropologia no Brasil, abordada/pensada sob o ponto de vista de seus protagonistas.
Verena Stolcke nos mostra em seu relato como é impossível separar biografia e etnografia, projetos pessoais e intelectuais, triunfos e obstáculos de toda ordem. O que existe é um emaranhado no qual
uma dimensão da vida ilumina e constitui a outra. Num domingo ensolarado de novembro, a antropóloga nos recebeu em seu hotel para
uma conversa animada, na qual rememorou momentos importantes
de sua trajetória. A experiência de pesquisa em Cuba nos anos 1960;
o encontro com Peter Fry e Antônio Augusto Arantes, em Londres; a
vinda para o Brasil a convite de Fausto Castilho com intuito de criar, em pleno regime militar, um Programa de Pós-Graduação em antropologia
para a novíssima Universidade Estadual de Campinas – todos esses episódios são narrados no tom informal e entusiasmado de quem, após anos distante, regressa ao local onde tudo começou.
https://doi.org/10.20396/proa.v7i1.16518
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