Resumo
Não escapou de Néstor o alarido, embora entretido a beber. A Macáone Asclepíade disse palavras-asas: " ue rumo presumes as coisas vão tomar? Cresce o clamor dos jovens junto às naus. Bebe o vinho roxo-flâmeo e fica aqui sentado, enquanto Hecamede, madeixas-lindas, te aquenta um banho e os coágulos de sangue n'água quente se lavam.Junto a um atalaia vou-me informar de tudo." Falou e apanhou o broquel bem-lavrado do filho, o ágil éqüite Trasimedes, o qual lhe sobraçara o escudo deixando-lhe na tenda o seu, brônzeo-brilhante. Tomou da rija lança, então, pontiaguçado bronze e, fora da tenda, viu a triste cena: acossados uns, outros acuando; os Troianos impam; rota a muralha grega. Como o pélago amplo-purpúreo se infla, ao longe, de ondas mudas, pressentindo o sonoro vendaval e freando o tumulto da vaga, até que Zeus defina o rumo de seu sopro; o velho assim, amargo no coração, sentia-se hesitar: mergulhar no vórtice dos Dânaos de corcéis-velozes, ou procurar o Atreide Agamêmnon, o rei; este o melhor alvitre, ponderou. Enquanto isso, matavam-se uns aos outros os guerreiros: golpes de lança e espada, o bronze circunsoando.