Banner Portal
Tradução anotada da introdução (M 1. 1-40) do Contra os Professores (M 1-6) de Sexto Empírico: argumentação geral contra a existência do ensino.
PDF

Palavras-chave

Sexto Empírico. Ceticismo. Estoicos. Epicuristas. Ensino. Enkuklia paideia.

Como Citar

PREZOTTO, Joseane Mara. Tradução anotada da introdução (M 1. 1-40) do Contra os Professores (M 1-6) de Sexto Empírico: argumentação geral contra a existência do ensino. Phaos: Revista de Estudos Clássicos, Campinas, SP, v. 17, n. 1, 2017. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/phaos/article/view/9421. Acesso em: 26 abr. 2024.

Resumo

Tradução anotada da introdução (M 1. 1-40) - ou parte inicial - do Contra os Professores, incluída no primeiro livro: Contra os Gramáticos, escrito pelo filósofo cético Sexto Empírico (II d.C). O filósofo expõe, nesse momento, um ataque geral contra as disciplinas por meio do que lhes é comum, i.e., os elementos essenciais do ensino: conteúdo, método, aluno e professor (os dois últimos atacados em conjunto). As aporias aqui direcionadas de forma generalizada às disciplinas do ciclo (enkuklia mathemata) valem-se de paradoxos comuns desde a Primeira Sofística, e foram em outras obras sextianas (M 11. 170ss; PH 3. 239ss) desenvolvidas contra o ensino da ‘arte de viver’ (tekhne peri ton bion) dos estoicos. As notas da tradução buscam esclarecer questões subjacentes ao argumento sextiano, justificar nossas escolhas tradutórias e disponibilizar informações que viabilizem traçar paralelos entre a passagem em questão e outras obras do autor ou do período.
PDF

Referências

ANNAS, J.; BARNES, J. (2000). (eds.) Sextus Empiricus: Outlines of Scepticism. Cambridge: CUP.

BEKKER, I. (1842). (ed.) Sextus Empiricus.

BETT, R. (1997). (ed.) Sextus Empiricus: Against the Ethicists. With an introduction and Commentary. Oxford: Clarendon Press.

BETT, R. (ed.). (2005). Sextus Empiricus: Against the Logicians. Cambridge: CUP.

BLANK, D. (1995). Philodemus on the Technicity of Rhetoric. In: OBBINK, Dirk. (ed.) Philodemus and Poetry: Poetic theory and practice in Lucretius, Philodemus, and Horace. Oxford: OUP.

BLANK, D. (ed.). (1998). Sextus Empiricus: Against the Grammarians (Adversus Mathematicos I). With an introduction and commentary. Oxford: Clarendon Press.

BLOMQVIST, J. (1968). Textkritisches zu Sextus Empiricus. Eranos, n. 66, pp. 73-100.

BOLZANI, R. (2011). Acadêmicos versus Pirrônicos. Sképsis, ano IV, v. 7, pp. 5-55.

BURY, R. G. (Ed. e Trad.). (1939-1949). Sextus Empiricus. 4 vol. (Loeb). Cambridge: Harvard University Press.

BRITO, R.; HUGUENIN, R. (eds.). (2015). Sexto Empírico: Contra os Gramáticos. São Paulo: Editora Unesp.

CASTON, V. (1999). Something and nothing: the Stoics on concepts and universals. In: Oxford Studies in Ancient Philosophy, n. 17, pp. 145-213.

CAVERO, J. B. (ed.). (1997). (Sexto Empírico: Contra los Profesores. Libros I-VI. Introducción, Traducción y Notas. Madrid: Editorial Gredos.

DALIMIER, C. (ed.). (2002). Contre les grammairiens. In: PELLEGRIN, Pierre. Sextus Empiricus: Contre les professeurs. Introduction, glossaire et index. Paris: Éditions du Seuil, pp. 67-245.

DAY, J. M. (ed.). (1994). Plato’s Meno in Focus. New York: Routledge.

DECLEVA CAIZZI, F. (1992). Sesto e gli scettici. Elenchos, ano XIII, v. 1-2, pp. 279-327.

FREDE, M. (ed.). (1985). Galen: Three treatises on the nature of science – On the Sects for Beginners, an Outline of Empiricism, on Medical Experience. With introduction and commentary. Indianapolis: Hacket Publishing Company.

FREDE, M. (1987). Essays in ancient philosophy. Minnesota: University of Minnesota Press.

GIUSTA, M. (1962). Review of Mau. Riv. di Filologia e d’Istruzione Classica, n. 40, pp. 425- 432.

GOLDSCHMIDT, V. (1972). Huparchein and huphistanai dans la philosophie stoïcienne. Revue des Etudes Grecques, 95, pp. 331-344.

HADOT, I. (2005). Arts libéraux et philosophie dans la pensée antigue. Contribution à l’histoire de l’éducation et de la culture dans l’Antiquité. Paris: J. Vrin.

HARVEN, V. de. (2012). The coherence of Stoic Ontology. PhD Thesis. University of California, Berkeley, 97 pgs.

HEYTING, F.; MULDER, E. (1999). Educating the Sceptic: Sextus Empiricus and Education. Paedagogia Historica, vol. 35, n. 2, pp. 359-378.

MANZANO, T. M. (ed.). (2002). Galeno: Tratados Filosóficos y autobiográficos. Introduciones, traducción y notas. Madrid: Editorial Gredos.

MATES, B. (ed.). (1996). The Skeptic Way: Sextus Empiricus’ Outlines of Pyrrhonism. With an introduction and commentary. New York: Oxford University Press.

MAU, J.; MUTSCHMANN, H. (eds.). (1961). Sexti Empirici opera. vol. 3, Leipzig: Teubner (2ª edição).

OBBINK, D. (ed.). (1995). Philodemus and Poetry: Poetic theory and practice in Lucretius, Philodemus, and Horace. Oxford: OUP.

PELLEGRIN, P. (2002). Sextus Empiricus: Contre les professeurs. Introduction, glossaire et index. Paris: Éditions du Seuil.

PELLEGRIN, P. (2006). De l’unité du scepticisme sextien. In: DELATTRE, J. (Org.). Sur le Contre les professeurs de Sextus Empiricus. Lille: Université Charles-de-Gaulle-Lille 3, pp. 35-45.

SEDLEY, D. (1976). ‘Epicurus and his professional rivals’. In: Études sur l’Épicurisme antique, Cahiers de philologie 1, Lille: J. Bollack and A. Laks, pp. 119-59.

VOGT, K. (2014). Ancient Skepticism. In: Stanford Encyclopedia of Philosophy Online. Acesso em: 12/03/2017.

Al someter textos a PhaoS, sus autores deben ser conscientes de que, si se aprueban para publicación, la revista tendrá sobre ellos todos los derechos de autor pertinentes. Los originales no se devolver. La revista adopta la Licencia de Creative Commons internacional.

Downloads

Não há dados estatísticos.