Banner Portal
Hipsípile, as Fenícias e Antíope: uma trilogia euripidiana?
PDF

Palavras-chave

Eurípides. Trilogia trágica. As Fenícias.

Como Citar

SOUSA JR, Waldir Moreira de. Hipsípile, as Fenícias e Antíope: uma trilogia euripidiana?. Phaos: Revista de Estudos Clássicos, Campinas, SP, v. 17, n. 2, 2018. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/phaos/article/view/9410. Acesso em: 13 dez. 2024.

Resumo

As peças Antíope, As Fenícias e Hipsípile teriam sido compostas por Eurípides para serem encenadas em trilogia, como supostamente informa um escoliasta (TrGF DID C 15(c))? Como mostrarei, entre os helenistas há opiniões diversas sobre o assunto. Com este artigo, pretenderei enumerar e analisar exaustivamente as principais características unitivas dessas peças a fim de advogar, a partir de características concretas e bem delimitadas, pela validade dessa trilogia. Atentarei sobretudo a questões relacionadas ao conteúdo, à estrutura e aos recursos dramáticos utilizados pelo tragediógrafo. Em primeiro lugar, porém, introduzirei essa discussão com algumas questões acerca da trilogia trágica per se: o que era, como seria formada, e que exemplos seguros há desses grupos. 

PDF

Referências

AMIECH, C. (2004). Les Phéniciennes d ’ Euripide. Commentaire et Traduction. Paris: L´Harmattan.

ANDRADE, Tadeu Bruno da Costa. A arte de Aristófanes: estudo poético e tradução d´As Rãs, (2014). Dissertação (Mestrado em Letras Clássicas) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo.

BURKERT, W. (2001). Savage Energies. Chicago: The University of Chicago Press.

CHONG-GOSSARD, J. (2006). Female Song and Female Knowledge in the Recognition Duets of Euripides, Bulletin of the Institute of Classical Studies, No.87, pp. 27-48.

CHONG-GOSSARD, J. (2009). Consolation in Euripides’Hypsipyle. IN: COUSLAND, J.; HUME, J. (eds.) The Play of Texts and Fragments. Essays in Honour of Martin Cropp. Leiden: Brill.

CRAIK, E. (1988). Euripides, Phoenician Women, Commentary. Wiltshirte: Aris & Phillips.

COLLARD, C.; CROPP, M. (2008). Euripides. Fragments. Aegeus-Meleager. Cambridge: Harvard University Press.

COLLARD, C.; CROPP, M. (2008b). Euripides. Fragments. Oedipus-Chrysippus and Other Fragments. Cambridge: Harvard University Press.

FLINTOFF, E. (1992). The Unity of the ‘Persians’ Trilogy. Quaderni Urbinati di Cultura Classica, n.1, pp. 67-80.

GANTZ, T. (1979). The Aischylean Tetralogy: Prolegomena. The Classical Journal, n. 4, pp. 289-304.

GANTZ, T. (1980). The Aischylean Tetralogy: Attested and Conjectured Groups. The American Journal of Philology, n. 2, pp. 133-64.

GARVIE, A. (1986). Aeschylus: Choephori. Oxford: Clarendon Press.

GIBERT, J. (2009). Euripides´ Antiope and the Quiet Life. In: COUSLAND, J.; HUME, J. (eds.) The Play of Texts and Fragments. Essays in Honour of Martin Cropp. Leiden: Brill.

HERINGTON, C. (1963). A Study in the ‘Prometheia’, Part I. The Elements in the Trilogy. Phoenix, n. 3, pp. 180-197. JÄKEL, S. (1973). The 14th Heroid Letter of Ovid and the Danaid Trilogy of Aeschylus. Mnemosyne, Fourth Series, Vol. 26, Fasc. 3, pp. 239-248.

KAMBITSIS, J. (1972). L’Antiope d’Euripide. Édition commentée des fragments. Athens: Éditions Élie Hourzamanis.

KANE, R. (1988). The Structure of Sophocles’ ‘Trachiniae’: ‘Diptych’ or ‘Trilogy’?. Phoenix, n. 3, pp. 198-21.

KONIARIS, G. (1973). Alexander, Palamedes, Troades, Sisyphus– A Connected Tetralogy? A Connected Trilogy?. Harvard Studies in Classical Philology, vol. 77, pp. 85-12.

KOVACS, D. (2002). Euripides: Helen, Phoenician Women, Orestes. Cambridge and London: Harvard University Press.

LAMARI, A. (2010). Narrative, Intertext, and Space in Euripides’ ‘Phoenissae’. Berlin: De Gruyter.

LLOYD, W. (1884). Sophoclean Trilogy. The Journal of Hellenic Studies, vol. 5, pp. 263-306.

MAHAFFY, J. (1909). On a Passage in Euripides’ Hypsipyle, Hermathena, n. 35, pp. 347-352.

MASTRONARDE, D. (1994). Euripides. Phoenissae. Cambridge: Cambridge University Press.

MEDDA, E. (2006). Euripide. Le Fenicie. Milão: RCS Libri.

MÜLLER, C. (1984). Zur Datierung des sophokleischen Ödipus. Akademie der Wissenschaften und Literatur – Mainz. Abhandlungen der Geistes- und sozialwissenschaftlichen Klasse, Wiesbaden, n. 5.

PODLECKI, A. (1975). Reconstructing an Aeschylean Trilogy. Bulletin of the Institute of Classical Studies, n. 22, pp. 1-19.

SOUSA JR, W. (2015). As Fenícias de Eurípides: estudo e tradução. Dissertação (Mestrado em Letras Clássicas) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo.

SOUSA JR, W. (2017). Eurípides retórico: estudo e tradução do agón lógon de Etéocles e Polinices (As Fenícias, 443-637). Revista Alétheia – Estudos sobre Antiguidade e Medievo, n. 1, pp. 45-65.

TORRANO, J. (2016). As Fenícias, de Eurípides (tradução). Codex – Revista de Estudos Clássicos, Rio de Janeiro, v.4, n.2, pp. 112-181.

WINNINGTON-INGRAM, R. (1961). The Danaid Trilogy of Aeschylus. The Journal of Hellenic Studies, Vol. 81, pp. 141-152.

WEBSTER, T. (1965). The order of tragedies at the Great Dionysia. Hermathena, n. 100, pp. 21-28.

WEST, M. (1979). The Prometheus Trilogy. The Journal of Hellenic Studies, vol. 99, pp. 130- 148.

ZEITLIN, F. (1993). Staging Dionysus Between Thebes and Athens. IN: CARPENTER, T.; FARAONE, C. Masks of Dionysus. Ithaca: Cornell University Press.

Al someter textos a PhaoS, sus autores deben ser conscientes de que, si se aprueban para publicación, la revista tendrá sobre ellos todos los derechos de autor pertinentes. Los originales no se devolver. La revista adopta la Licencia de Creative Commons internacional.

Downloads

Não há dados estatísticos.