Banner Portal
El mundo de las cuentas entre los Matipu del Alto Xingu
PDF (Português (Brasil))

Palabras clave

Etnología Indígena
Artes Ameríndias
Pueblo Matipu
Alto Xingu
Grafismo
Cuentas de Vidrio

Cómo citar

LEITE, Gabriela Aguillar. El mundo de las cuentas entre los Matipu del Alto Xingu. Maloca: Revista de Estudos Indígenas, Campinas, SP, v. 3, n. 00, p. e020004, 2020. DOI: 10.20396/maloca.v3i00.13488. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/maloca/article/view/13488. Acesso em: 17 jul. 2024.

Resumen

"Las niñas sólo quieren hacer collares y pulseras", me dijo Kui, refiriéndose al desinterés que mostraron sus hijas por otras técnicas y materiales, como el trenzado con el buriti, tradicionalmente utilizado para la producción de artefactos entre los pueblos del Xingú, o en otras palabras, entre los diez pueblos indígenas que forman parte del sistema multiétnico y multilingüe del Alto Xingú (MT). Tomando la frase como hilo conductor y centrada en la aldea Ngahünga del pueblo Xinguan Matipu, busco reflexionar sobre el protagonismo de la actividad de hacer kolar especialmente entre las mujeres de la aldea. Ya sea mediando relaciones en su propia vida cotidiana (entre mujeres o entre mujeres y hombres), mediando la inserción en redes locales más allá de Ngahünga (con otros Xinguans) o en redes extranjeras (con blancos y otros indígenas no Xinguans), producir decoraciones con las cuentas es una actividad en la que las mujeres Matipu emplean mucho de su tiempo, creatividad, trabajo, interés, socialidad y aspiraciones. Con este artículo propongo una mirada a los materiales, las técnicas y los repertorios de motivos gráficos, seleccionados a partir de un recorte de mi investigación etnográfica desarrollada dentro del programa de maestría, entre 2015 y 2018, y una discusión, junto con la bibliografía regional, sobre las potencialidades de las producciones con los relatos para informarnos sobre las trayectorias individuales y los desarrollos políticos más recientes en las dinámicas de producción y diferenciación de las personas y los pueblos del Alto Xingu.

https://doi.org/10.20396/maloca.v3i00.13488
PDF (Português (Brasil))

Citas

AGUILLAR LEITE, Gabriela. Criatividade visual e transformações entre o povo Matipu do Alto Xingu. 2018. Dissertação (Mestrado em Antropologia) - Universidade Estadual de Campinas – Campinas.

BARCELOS NETO. Apontamentos para uma iconografia histórica xinguana. In: FRANCHETTO, Bruna; HECKENBERGER, Michael (Orgs.) Os povos do Alto Xingu: história e cultura. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2001. p. 193- 218.

BARCELOS NETO. Processo criativo e apreciação estética no grafismo Wauja. Cadernos de Campo, v. 12, nº 12. São Paulo: USP, 2004. Disponível em: http://dx.doi.org/10.11606/issn.2316- 9133.v12i12p87-110. Acesso em: mai. 2016.

DEMARCHI, André. Figurar e desfigurar o corpo: peles, tintas e grafismos entre os Mebêngôkre (Kayapó). In: Quimeras em diálogo: grafismo e figuração na arte indígena. Rio de Janeiro: 7 Letras, p. 247- 276, 2014.

FAUSTO, Carlos. Banquete de gente: comensalidade e canibalismo na Amazônia. Mana [online], v. .8, n. 2, p.7-44, 2002.

FIGUEIREDO, Marina Vanzolini. A flecha do ciúme: o parentesco e seu avesso segundo os Aweti do Alto Xingu. 2010. 458 f. Tese (Doutorado em Antropologia) Museu Nacional, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.

FRANCHETTO, Bruna (Org.). Ikú Ügühütu Higei: Arte Gráfica dos Povos Karib do Alto Xingu. Rio de Janeiro: Museu do Índio- Funai, 2003.

FRANCHETTO, Bruna (Org.). Evidências linguísticas para o entendimento de uma sociedade multilíngue: o Alto Xingu. In Franchetto, Bruna. (Ed.). Alto Xingu: uma sociedade multilíngue. Rio de Janeiro: Museu do Índio - Funai, 2011. p. 3-38.

GALAN, Camila. Num mundo de muitos corpos: um estudo sobre objetos e vestimentas entre os Wajãpi no Amapá. 2015. Dissertação (Mestrado em Antropologia) – Universidade de São Paulo, São Paulo.

GELL, Alfred. Art and Agency: an Anthropological Theory. Oxford: Clarendon Press, 1998.

GRAEBER. David. Toward An Anthropological Theory of Value. Palgrave Macmillan, 2001.

GUERREIRO JÚNIOR, Antonio. Parentesco e aliança entre os Kalapalo do Alto Xingu. 2008. 218 f. Dissertação (Mestrado em Antropologia) - Universidade Federal de São Carlos, São Carlos.

GUERREIRO JÚNIOR, Antonio. Ancestrais e suas sombras: uma etnografia da chefia Kalapalo e seu ritual mortuário. 2012. 511 f. Tese (Doutorado em Antropologia Social) Universidade de Brasília, Brasília.

GUERREIRO JÚNIOR, Antonio. Ancestrais e suas sombras: uma etnografia da chefia Kalapalo e seu ritual mortuário. 2015. Campinas: Editora da UNICAMP.

HECKENBERGER, Michael J.; FRANCHETTO, Bruna. Introdução: História e cultura xinguana. In: FRANCHETTO, Bruna; Heckenberger, Michael J. (Eds.). Os Povos do Alto Xingu: História e Cultura. Rio de Janeiro: Editora da UFRJ, 2001. p. 7-18.

HECKENBERGER, M. J. Estrutura, história e transformação: a cultura xinguana na longue durée, 1000-2000 d.C. In: FRANCHETTO, B. e HECKENBERGER, M. J. (Ed.). Os Povos do Alto Xingu: História e Cultura. Rio de Janeiro: Editora da UFRJ, 2001. p. 21-62.

Lagrou, Els; SEVERI, Carlo (Orgs.) Quimeras em diálogo: grafismo e figuração na arte indígena. Rio de Janeiro: Editora 7 Letras, 2013.

Lagrou, Els; SEVERI, Carlo (Orgs.). No caminho da miçanga: um mundo que se faz de contas. Museu do Índio - Funai Rio de Janeiro, 2016.

Lagrou, Els; SEVERI, Carlo (Orgs.). Entre xamãs e artistas: entrevista com Els Lagrou. Revista Usina, 20ª Edição, 2015. Disponível em: https://revistausina.com/2015/07/15/entrevista-com-els-lagrou/. Acesso em 20 de janeiro de 2018.

MEHINAKU, Mutua. TETSUALÜ: Pluralismo de línguas e pessoas no Alto Xingu. 2010. 221 f. Dissertação (Mestrado em Antropologia) Museu Nacional, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.

KUECHLER, Susanne. Materials and Design. In: Alison Clarke (ed.) The Anthropology of Design. Vienna: Springer, 2010.

STRATHERN, Marilyn. O Gênero da Dádiva. Campinas: Editora da Unicamp, 2006.

VAN VELTHEM, Lucia. O Belo é a Fera: A estética da produção e da predação entre os Wayana. Lisboa: Museu Nacional de Etnologia: Assírio & Alvim, 2003.

VILAÇA, Aparecida. Comendo como gente: formas do canibalismo wari’ (Pakaa-Nova). Rio de Janeiro: Editora da UFRJ, 1992.

VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. Indivíduo e Sociedade no Alto Xingu: os Yawalapíti. 235 f. Dissertação (Mestrado em Antropologia) Museu Nacional, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro. 1977.

VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. Etnologia Brasileira. In MICELLI, Sérgio (Org.) O que ler na Ciência Social brasileira. Volume 1, São Paulo: Editora Sumaré, 1999.

VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. Perspectivismo e multinaturalismo na América Indígena. In A Inconstância da Alma Selvagem: 347-399, 2002.

WAGNER, Roy. [1987]. Figure-ground reversal among the Barok. IN HAU: Journal of Ethnographic Theory, v. 2, n. 1, p. 535–542, 2012. Disponível em: https://www.haujournal.org/index.php/hau/article/view/hau2.1.024. Acesso em Janeiro de 2018.

WAGNER, Roy. [1987]. A Invenção da Cultura. São Paulo: Cosacnaify, 2010

WERE, Graeme. Lines that Connect: Rethinking Pattern and Mind in the Pacific. Honolulu: University of Hawaiʻi Press, 2010.

Creative Commons License

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0.

Derechos de autor 2020 Gabriela Aguillar Leite

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.