Resumo
A partir de dezembro de 2019, o mundo parou de muitas maneiras. Talvez não como desejasse Krenak, para que fosse feita a recuperação do Watu, entidade ancestral adoecida há décadas pela atividade extrativista de minérios na região de Minas Gerais, onde habita seu povo. O rio Doce está doente, explica o autor, porque o modo de vida pautado pelo neoliberalismo separa a humanidade e a Terra e os coloca como elementos distintos, quando são, para seu povo, indissociáveis. Indissociável: rio, humanidade, mundo.
Referências
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Krenak, Ailton. 2020. O amanhã não está à venda. São Paulo: Companhia das Letras.
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