Abstract
Depois de morto, Candido Caetano de Almeida Reis seria um nome jogado no baú de esquecimento da arte brasileira, sem que fosse preciso da “geração modernista” para se encarregar desse papel. Vez ou outra seria lembrado pelo bronze “O Rio Paraíba do Sul” (fig. 1), de 1867, quando a obra fora enviada para o Brasil como parte de suas obrigações enquanto pensionista da Academia Imperial de Belas Artes. Por outro lado, o que raramente seria lembrado é que essa escultura representa um ato de rebeldia por parte do então aluno, que, ao se recusar a esculpir uma obra de temática religiosa ou histórica (mas sim alegórica), seria desligado da instituição. A partir de então, seu nome seria eclipsado, e junto dele, a sua obra.
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