Banner Portal
Eletroforese capilar
PDF

Palavras-chave

Eletroforese capilar. Capilares. Detectores. Fluxo eletroosmótico. Difusão molecular.

Como Citar

1.
de Queiroz SC do N, Jardim ICSF. Eletroforese capilar. Rev. Chemkeys [Internet]. 17º de setembro de 2018 [citado 29º de março de 2024];(8):1-9. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/chemkeys/article/view/9649

Resumo

O fenômeno denominado eletroforese é definido como sendo a migração de espécies carregadas eletricamente, que ocorre quando as mesmas são dissolvidas ou suspensas em um eletrólito, através do qual uma corrente elétrica é aplicada [1]. Esta técnica de separação foi desenvolvida pelo químico Arne Tiselius para o estudo de proteínas em soro [2] e por este trabalho ele ganhou o prêmio Nobel em 1948. Este método, denominado solução livre, era bastante limitado devido à instabilidade do aparelho, e mais significativamente, pelos efeitos de difusão e aquecimento gerados pelo campo elétrico, os quais comprometiam a resolução (a separação) dos compostos. Estes efeitos foram minimizados com a introdução de suporte (gel ou papel) que ajudou a conter o movimento livre dos analitos, de forma que o efeito da difusão fosse diminuído. Entretanto este sistema oferecia um baixo nível de automação, tempos de análise longos e após a separação a detecção era feita visualmente. A eletroforese capilar (EC) é uma técnica que foi introduzida em 1981, por Jorgenson e Lukacs [3] e tem sido aceita cada vez mais, como um importante método analítico. Em sua forma mais simples a EC é uma aproximação da técnica original, descrita por Tiselius, porém emprega-se um tubo capilar, preenchido com um eletrólito, conforme o próprio nome sugere.

https://doi.org/10.20396/chemkeys.v0i8.9649
PDF

Referências

Heiger, D. N., “High Performance Capillary Electrophoresis”, Hewlett Packard Company, Publication Number 12-5091-6199E, 1997.

Tiselius, A., “The Moving-Boundary Method of Studying the Electrophoresis of Proteins”, Tese de Doutorado, University of Uppsala, Suécia, 1930.

Jorgenson, J. W.; Lukacs K. D., “Zone Electrophoresis in Open-tubular Glass Cappilaries”, Anal. Chem., 1981, 53:1298.

Skoog, D. A.; Holler, F. J.; Nieman T.A., “Principes of Instrumental Analysis”, Saunders College Publishing, Philadelphia, 1998.

Settle, F., “Handbook of Instrumental Techniques for Analytical Chemistry”, Prentice-Hall International Inc., New Jersey, 1997.

Li, S. F. Y., “Capillary Electrophoresis. Principles, Practice and Applications”. J Chrom Libr, 1992, 52:1.

Grossman, P. D.; Colburn. J. C., “Capillary Electrophoresis. Theory and Practice”, Academic Press Inc., San Diego - California, 1992.

Tavares, M. F. M, “Mecanismos de Separação em Eletroforese Capilar”, Quím. Nova, 1997, 20: 493- 511.

Creative Commons License

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.

Copyright (c) 2018 Sonia Claudia do Nascimento de Queiroz, Isabel Cristina Sales Fontes Jardim

Downloads

Não há dados estatísticos.