Resumo
O próprio Pierre Verger conta que foi pela lentes de sua Rolleiflex que pôde transformar seu olhar sobre o mundo, reeducar-se aprendendo com o outro das várias partes do mundo, respeitando-o em sua singularidade. Na troca de um aparelho de taxifoto pela Rolleiflex, ele deixava para trás as lembranças de família burguesa, respeitável, um mundo sob o signo dos cartões de visita e optava pelo desconhecido. Esta escolha acabou implicando numa espécie de programa de viagens que ocupou-lhe boa parte da vida, sempre com a câmara armada, trocando estadias e transporte por fotografias. Ora trabalhando para jornais, reportagens especiais, ora para o governo, sempre pelo que se convencionou chamar de "periferia do mundo" – Ásia, África, as Américas Central e Latina.
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Copyright (c) 2019 Studium