Resumo
O artigo está centrado na análise da experiência social de Pierre Verger na França, com ênfase em dois segmentos sociais principais: o núcleo familiar e o grupo de amigos artistas. Com estes dois grupos, além dos laços de família e de amizade, Verger estabeleceu uma rede de contatos, obteve uma formação intelectual, compartilhou conhecimentos, aprendizados e informações. Dessas interações resultaram a sua inserção no mundo das imagens (relacionada aos negócios do pai), a sua iniciação como fotógrafo (por meio do grupo de amigos), a sua profissionalização com a produção do primeiro ensaio fotográfico (sobre a Polinésia Francesa), as primeiras publicações, a criação da agência de fotógrafos Alliance Photo, a profícua colaboração com editores como Paul Hartmann e seu trabalho no Musée d’Etnographie du Trocadéro (e também a sua ligação com a Association des Écrivains et Artistes Révolutionnaires e com o Groupe Octobre).
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