Resumo
O artigo aborda a trajetória do fotógrafo e antropólogo Milton Guran em três tempos: o tempo da política; o tempo dos índios e o tempo da África. Cada um desses momentos revela uma prática fotográfica em sintonia com os projetos definidos pelo sujeito do olhar e delimitados pelos seus campos de atuação. Utilizou-se da metodologia da História Oral para a elaboração de um conjunto de entrevistas sobre trajetória profissional apoiado nas imagens fotográficas. Palavras de rememoração se unem à série de imagens sobre os três tempos, desse procedimento resulta um texto no qual a autoridade autoral é compartilhada com aquele que é o tema do estudo.
Referências
GURAN , M. (coord.) Brasília ano 20: depoimento de 35 fotógrafos de Brasília, Brasília: Agil Fotojornalismo, 1980.
GURAN , M (Coord.) Ciclo Paradigma Digital – Fotorio 2005, Rio de Janeiro: Instituto Telemar, 2006, 128p.
GURAN , M (Coord.) Coleções e Arquivos Fotográficos: constituição, função social e conservação. In: Fotografia: suporte de memória, instrumento de fantasia. Anais do Colóquio Internacional, Rio de Janeiro: Centro Cultural do Banco do Brasil, 2006.
GURAN , M. Fotografar para descobrir, fotografar para contar. Cadernos de Antropologia e Imagem, Rio de Janeiro, EdUERJ, vol. 10, n. 1, 2000
GURAN , M. (coord.). Processo constituinte, 1987-1988: documentação fotográfica. Brasília: Ágil; Ceac/UNB, 1988.
GURAN , M. Linguagem fotográfica e informação. Rio de Janeiro: ed. Gama Filho, 2ª ed., 1999.
MAUAD , Ana Maria. Poses e flagrantes: ensaios sobre história e fotografias, Niterói: EDUFF, 2008
VELHO , Gilberto. Projeto e metamorfose: por uma antropologia das sociedades complexas, Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1994.
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Copyright (c) 1970 Studium