Resumo
Quando as abordagens em torno da fotografia encontraram na teoria semiótica de C. S. Peirce o conceito de índice, ouviu-se a declaração triunfal de que estava estabelecida a ontologia do signo fotográfico. A partir desse momento, os ventos da moda estruturalista já não enfunariam as velas do debate acadêmico, e esmaeceria o ímpeto de estabelecer sistemas de significação sobre uma suposta estrutura imanente da imagem fotográfica. A análise indicial que se seguiu pretende fundar-se inteiramente na descrição do dispositivo técnico que propicia a gênese da imagem; considera que são os pressupostos técnicos da câmara escura que dão origem à imagem fotográfica como o registro de um traço físico-químico.
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