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A marca do negro
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Palavras-chave

Preconceito no cotidiano
Jornal impresso.

Como Citar

VAZ, Paulo Bernardo Ferreira; MENDONÇA, Ricardo Fabrino. A marca do negro: jornal impresso e livro didático . Studium, Campinas, SP, n. 18, p. 17–29, 2019. DOI: 10.20396/studium.v0i18.11787. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/studium/article/view/11787. Acesso em: 22 jul. 2024.

Resumo

Quando se observa a narrativa imagética de negro-mestiços publicada por jornais impressos de grande circulação, encontra-se um forte eco a diversas frases preconceituosas que marcam o cotidiano brasileiro. Diz-se a boca miúda: Negro sofre. Porta de entrada de negro é pela cozinha. O negro joga bem demais! A crioula sabe ser boazuda. Fulano é preto, mas trabalha direitinho. Só preto dá conta do recado na roça. Ginga de negro é coisa de outro mundo. Preto é mais esperto pro crime. As fotografias de jornais freqüentemente corroboram essas falas de tons racistas repetidas em incontáveis variações por todo o país. Lidas com toda "naturalidade", tais narrativas iconográficas têm imensa visibilidade, participando ativamente dos processos através dos quais a sociedade se apresenta e, ao mesmo tempo, se constitui.

https://doi.org/10.20396/studium.v0i18.11787
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