Resumo
Este texto discute a construção do modernidade no Rio de Janeiro no início do século XX, a partir de fotografias criadas para as ilustradas Fon-Fon!, Selecta e Para Todos..., entre 1907 e 1930. A imagem fotográfica é tomada como ilustração para se pensar um espectro de questões relacionadas à emergência do moderno na capital federal - valores culturais e políticos vinculados à natureza de sua modernidade e de sua modernização, bem como discussões e percepções filosóficas e estéticas de um grupo grande de intelectuais, artistas gráficos e fotógrafos que colaboraram para estas três revistas, ou seja: aqueles que iniciaram a sua vida literária e artística em torno da estética simbolista, em artes e em literatura, e vieram a conformar o modernismo no Rio de Janeiro. Fon-Fon! em seus seus primeiros oito anos - de 1907 a 1915 - foi editada por três intelectuais de filiação simbolista, Gonzaga Duque, Mário Pederneira e Lima Campos, e Selecta e Para Todos... por Álvaro Moreyra, intelectual gaúcho que começa a sua carreira como cronista na Fon-Fon!, em 1913.
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