Resumo
Alguns dos primeiros documentos iconográficos em que aparece a família negra no Brasil, em sua labuta ou descanso, são os trabalhos de artistas e/ou viajantes estrangeiros como Frans Post, Joaquim Cândido Guillobel, Jean Baptiste Debret, Maurice Rugendas, Thomas Ender etc., para mencionar apenas algumas das principais fontes – “parafotográficas”, como bem chamou-os Gilberto Freyre, pela pretensão de exatidão.1 Os artistas/viajantes/estrangeiros retrataram os escravos trabalhando, descansando, cantando, dançando, casando, fumando, apanhando – registraram o orgulho e a humilhação dos negros; registraram o que era, para eles, o pitoresco, o “exótico”, e nos legaram documentos iconográficos preciosos do nosso passado.
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