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O profano sacralizado
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Palavras-chave

Candomblé
Fotografias.

Como Citar

DE TACCA, Fernando. O profano sacralizado. Studium, Campinas, SP, n. 7, p. 37–47, 2019. DOI: 10.20396/studium.v0i7.10089. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/studium/article/view/10089. Acesso em: 28 abr. 2024.

Resumo

Em 1951, José Medeiros, então fotógrafo da revista O Cruzeiro, importunado e incomodado por uma reportagem sobre Candomblé publicada na França, resolveu propor uma reportagem mostrando os aspectos inacessíveis ao olhar leigo dos rituais de iniciação dessa religião afro-brasileira. Segundo ele, a reportagem estrangeira abordando somente sua parte pública, o cerimonial visível pelo leigo nas festas preparatórias e no encerramento da festa pública, não mostrava o verdadeiro Candomblé. Como era costume no processo de decisão de pauta no Cruzeiro, os fotógrafos tinham autonomia para propor e conduzir uma reportagem, e assim o fez Medeiros. Aprovado o assunto, partiu ele para a Bahia para tentar uma documentação original dos rituais. A dificuldade de aproximação nos terreiros tradicionais levou-o a procurar alternativas e um guia indicou-lhe uma casa não tradicional na qual estavam em iniciação três Yaôs (termo que designa as pessoas que estão em processo de iniciação no Candomblé).

https://doi.org/10.20396/studium.v0i7.10089
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