Resumo
No momento em que toda a fotografia analógica está sendo posta em cheque com a participação cada vez maior das tecnologias de imagem digital, nota-se o retorno de um sistema que sempre foi o preferido pelos monstros sagrados da fotografia documental: a câmera com visor telemétrico (rangefinder). Os fotojornalistas das décadas de 40, 50, 60 e 70 sempre escolhiam estas câmeras para seus equipamentos de trabalho entre as Leica, Contax e Nikon. A partir do final dos 70, as câmeras SLR, com visores reflex (que mostram a imagem através da objetiva) foram subindo no conceito destes profissionais, pelas facilidades que aparentemente traziam, até passar a ocupar o posto das telemétricas. Ainda hoje existe uma aura em torno de câmeras como a Leica tipo M, que é, talvez, o símbolo absoluto da qualidade mecânica e ótica deste sistema que nunca deixou de ser construído.
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