Resumo
Este artigo é parte de uma pesquisa sobre dois fenômenos que marcaram a área rural e a fronteira sul de Mato Grosso. Coronéis, detentores de latifúndios e criadores de gado bovino ou exploradores dos recursos da região, representavam a força do poder local e rural. Do outro lado da mesma moeda estava o banditismo que, desde o fim da guerra paraguaia e durante muito tempo, infestou o cerrado e o pantanal do sul mato-grossense. Bandidos e impunidade foram os traços marcantes desse território, registrados pelos contistas regionais e pela tradição oral que forjaram mitos e heróis populares.
Referências
BEZERRA, Gregório. Memórias. 2ª parte, 1946-1969. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1980.
CORRÊA, Valmir Batista. Coronéis e Bandidos em Mato Grosso, 1889 – 1943. 2ª. Ed. Campo Grande: EdUFMS, 2006.
FERREIRA, Francisco Bernardes; ROSA, Albino Pereira da. Maracaju e sua gente. 1988.
LIMA, Asturio Monteiro de. Mato Grosso de outros tempos. Pioneiros e heróis. São Paulo: Soma, s/d.
MACHADO, Paulo Coelho. A criminalidade no estado de Mato Grosso. Rio de Janeiro: Jornal do Commercio, 1957.
MARTINS, Oclecio Barbosa. Pela defesa nacional. Campo Grande, 1944.
PUIGGARI, Umberto. Nas fronteiras de Matto Grosso. Terra Abandonada. São Paulo: Mayença, 1933.
SEREJO, Helio. 4 Contos. Presidente Wenceslau, s/d (1).
SEREJO, Helio. Vida de erval, s/d. (2).
SODRÉ, Nelson Werneck. Memórias de um soldado. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1967.
VIANNA, Marly de Almeida Gomes (Org.). Pão, terra e liberdade: memória do movimento comunista de 1935. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional; São Carlos: Universidade Federal de São Carlos, 1995.
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Copyright (c) 2016 RURIS - Revista do Centro de Estudos Rurais - UNICAMP