Banner Portal
Notas sobre diferenças e diferenciações etnográficas do movimento
PDF

Palavras-chave

Movimento
Duração
Diferenciação
Formas sociais

Como Citar

CARNEIRO, Ana; DAINESE, Graziele. Notas sobre diferenças e diferenciações etnográficas do movimento. RURIS (Campinas, Online), Campinas, SP, v. 9, n. 1, 2015. DOI: 10.53000/rr.v9i1.2079. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/ruris/article/view/16910. Acesso em: 6 maio. 2024.

Resumo

A partir dos trabalhos etnográficos apresentados neste volume, problematizamos a ideia de movimento buscando mapear diferentes formas de concebê-lo. Os contrastes e aproximações entre as elaborações nativas sobre o movimento, observadas em contextos variados, permitem-nos não apenas destacar distinções entre experiências etnográfi cas particulares de mobilidade como também diferenciar possibilidades de abordagem. Dimensões intensivas e extensivas, diversidade de direções, durações, percursos, ritmos, velocidades, práticas, agenciamentos, e relações com desacelerações, pousos e paradas ajudam-nos a apurar, precisar e ressaltar formas específi cas com que o movimento surge à análise, sempre como princípio organizador da descrição de dinâmicas sociais. Os trabalhos analisados apontam para possibilidades de classificações e formações coletivas não perceptíveis quando tomamos por estáticas as realidades estudadas.

https://doi.org/10.53000/rr.v9i1.2079
PDF

Referências

BENITES, L. F. "Mexendo" com a "roça": trabalho e movimento no sertão mineiro. Mimeo. 2014.

BORGES, A. Tempo de Brasília: etnografando lugares-eventos da política. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 2003.

DUMANS GUEDES, A. Andança, agitação, luta, autonomia, evolução. Sentidos do Movimento e da Mobilidade. Mimeo. 2014.

GARCIA JR. A. Terra de Trabalho. Rio de Janeiro: Paz e Terra,1983.

GOLTARA, D. Dinâmicas comunitárias e espirituais: a rede esotérico-umbandista entre comunidades negras rurais às margens do Rio Itapemirim. Mimeo. 2014.

GOLTARA, D. Circulação de conhecimento no contexto umbandista do Sul do Espírito Santo. Mimeo, 2012.

HAGE, G. A not so multi-sited ethnography of a not so imagined community. Anthropological Theory, London, v. 5, n. 4, p. 463-475, Dez., 2005.

INGOLD, T. The perception of environment: essays on livelihood, dwelling and skill. New York: Routledge, 2000.

LEITE LOPES, J. S. Fábrica e vida operária. Considerações sobre uma forma de servidão burguesa. In: LEITE LOPES, J. S. et al. Mudança Social no Nordeste. A reprodução da subordinação. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979.

MARQUES, A. C. Famílias em Movimento. Mimeo. 2014.

MACHADO, I. R. Movimentos e Parentesco: quatro casos particulares, ou não. Mimeo. 2014.

PALMEIRA, M. Política e tempo: nota exploratória. In: PEIRANO, M. (org.). O dito e o feito: ensaios de antropologia dos rituais. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 2002.

PALMEIRA, M.; WAGNER, A.. W. B. A invenção da migração. Projeto emprego e mudança sócio-econômica no Nordeste (Relatório de Pesquisa). Rio de Janeiro, Museu Nacional/UFRJ (mimeografado), 1977.

PEREIRA, L. A circulação dos bichos: criação, produção dos espaços e formas de sociabilidade em Urucuai, MG. Mimeo. 2014.

VELHO, O. O cativeiro da Besta Fera. In: VELHO, Otávio. Mais realistas do que o rei. Ocidentalismo, religião e modernidades alternativas. Rio de Janeiro: Topbooks, 2007.

Creative Commons License

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.

Copyright (c) 2015 RURIS - Revista do Centro de Estudos Rurais - UNICAMP

Downloads

Não há dados estatísticos.