Banner Portal
Narrativas agrárias e a morte do campesinato
PDF

Palavras-chave

Brasil
Narrativas agrárias
Campesinato

Como Citar

ALMEIDA, Mauro William Barbosa de. Narrativas agrárias e a morte do campesinato. RURIS (Campinas, Online), Campinas, SP, v. 1, n. 2, 2012. DOI: 10.53000/rr.v1i2.656. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/ruris/article/view/16773. Acesso em: 26 abr. 2024.

Resumo

Parece haver um declínio no programa de pesquisa de camponeses e mesmo de um programa de pesquisa do rural. O campesinato morreu como alvo de um programa de pesquisa? Ou o que morreu foi antes um paradigma teórico, deixando em seu lugar temas díspares que não são unificados por uma teoria? Os novos temas e métodos são tão novos como parecem? Essas são algumas das perguntas feitas aqui. E como é possível falar de morte do campesinato quando os sem-terras no Brasil e os zapatistas de Chiapas são talvez os principais movimentos sociais latino-americanos contemporâneos?
https://doi.org/10.53000/rr.v1i2.656
PDF

Referências

ABREU, Capistrano de. [1907] Capítulos de história colonial. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1976.

ALENCAR, José. [1875] O sertanejo. Várias edições.

ALMEIDA, Alfredo B. Wagner de. Quebradeiras de coco babaçu: identidade e mobilização. São Luís: MIQCB, 1995.

ALMEIDA, Mauro W. B. Marxismo e ciências humanas. In: BOITO, Armando et al. (Orgs.). Marxismo e ciências humanas. São Paulo: Xamã, Fapesp, Cemarx, 2003, p. 75-85.

ALMEIDA, Mauro W. B. Eric Wolf, o marxismo, as revoluções camponesas e os intelectuais. Critica Marxista, Campinas, n. 19, p. 114-123, 2006.

BLOCH, M. [1939] A sociedade feudal. Lisboa: Edições 70, 1987.

BOEKE, Julius Herman. Economics and economic policy of dual societies as exemplified by Indonesia. Nova York: Institute of Pacific Relations, 1953.

BOSERUP, Esther. The conditions of agricultural growth: the economics of agrarian change under population pressure. Londres: Allen and Unwin, 1965.

BRANDÃO, Carlos R. Cavalhadas de Pirenópolis. Goiânia: Oriente, 1974.

BRANDÃO, Carlos R. Sociedades rurais de Mato Grosso. Goiânia, 1975.

BRANDÃO, Carlos R. O divino, o santo e a senhora. Rio de Janeiro: MEC–CDFB, 1978.

BRANDÃO, Carlos R. Os deuses de Itapira. Dissertação, 1979.

BRANDÃO, Carlos R. Plantar, colher, comer: um estudo sobre o campesinato goiano. Rio de Janeiro: Graal, 1981a.

BRANDÃO, Carlos R. Sacerdotes de viola. Petrópolis: Vozes, 1981b.

BRYANT, Wilfrid Keith. The economic organization of the household. Cambridge: Cambridge University Press, 1990.

CANDIDO, Antonio. [1964] Os parceiros do Rio Bonito. São Paulo: Duas Cidades, 2001.

CASCUDO Luís da Câmara. [1964] Vaqueiros e cantadores. Rio de Janeiro: Global, 2005.

CHAYANOV, ALeksandr Vasilevitch. The theory of peasant economy. Homewood: Irwin, 1966.

CHAYANOV, ALeksandr Vasilevitch. La organizacion de la unidad económica campesina. Buenos Aires: Nueva Vision, 1985.

CUNHA, Euclides. Os sertões. São Paulo: Cultrix, 1973.

CUNHA, Euclides. A margem da história. São Paulo: Cultrix, 1975.

DIEGUES, Antonio C. S.; NOGARA, Paulo J. O nosso lugar virou parque: estudo sócio-ambiental do saco de Mamanguá-Parati-Rio de Janeiro. São Paulo: Nupaub, Cemar, 1994.

DUBY, Georges. L’économie rurale et la vie des campagnes dans l’occident médiéval. Paris: Flammarion, 1962, 2 vols.

ELLIS, Frank. Agricultural polices in developing countries. Cambridge: Cambridge University Press, 1992.

FIRTH, Raymond W. Malay fishermen: their peasant economy. Londres: K. Paul, Trench, Trubner & Co., 1946.

FOSTER, George. Peasant society and the image of limited good, American Anthropologist, Berkeley, University of California Press, v. 67, n. 2, p. 293-315, 1965.

FOSTER, George. Tzintzuntzan: Mexican peasants in a changing world. Boston: Little, Brown and Company, 1976.

FRANCO, Maria Sylvia Carvalho. Homens livres na ordem escravocrata. São Paulo: Unesp, 1997.

FRANK, André Gunder. Capitalism and underdevelopment in Latin America. Nova York: Monthly Review Press, 1967.

FURTADO, Celso. [1959] Formação econômica do Brasil. São Paulo: Editora Nacional, 1986.

GALVÃO, Walnice N. As formas do falso: um estudo sobre a ambigüidade no Grande sertão: veredas. São Paulo: Perspectiva, 1986.

GUIMARÃES ROSA, J. Corpo de baile. Rio de Janeiro: José Olympio, 1956.

GUIMARÃES ROSA, J. Grande sertão: veredas. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001.

HALPERIN, Rodha. Peasant livelihood: studies in economic anthropology and cultural ecology. Nova York: St. Martin’s Press, 1977.

HART, Keith. The political economy of west African agriculture. Cambridge: Cambridge University Press, 1982.

IBGE. Types et aspects du Brésil (extraído da Revista Brasileira de Geografia). Ilustrações de Percy Lau. Rio de Janeiro, 1957.

LEWIS, Oscar. Tepoztlan: village in Mexico. Nova York: Holt, Rinehart and Winston, 1960.

LEWIS, Oscar. Life in a Mexican village: Tepoztlan restudied. Urbana: University of Illinois, 1963.

MARTINS, José de Souza. O cativeiro da Terra. São Paulo: Lech, 1979.

MARTINS, José de Souza. Expropriação e violência. São Paulo: Hucitec, 1980.

MAUÉS, Raymundo Heraldo. A ilha Encantada: medicina e xamanismo numa comunidade de pescadores. Belém: Universitária, UFPA, 1990.

MAUÉS, Raymundo Heraldo. Padres, pajés, santos e festas: catolicismo popular e controle eclesiástico: um estudo antropológico numa área do interior da Amazônia. Belém: Cejup, 1995.

MEILLASSOUX, Claude. Femmes, greniers et capitaux. Paris:Maspero, 1975.

MENDRAS, Henri. [1984] La fin des paysans: suivi d’une réflexion sur La fin des paysans, vingt ans après. S.l.: Babel, 1991.

MINTZ, Sidney. Worker in the cane: a Puerto Rican life history. New Haven: Yale Universty, 1960.

MONTEIRO, Duglas. Os errantes do novo século: um estudo sobre o surto milenarista do Contestado. São Paulo: Duas cidades, 1974.

MOURA, Margarida. Os herdeiros da Terra. São Paulo: Hucitec, 1978.

OLIVEIRA VIANNA, A. Populações meridionais do Brasil: história e organização. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1973.

OLIVEIRA VIANNA, A. Instituições políticas brasileiras. Rio de Janeiro: Record, 1974.

OLIVEIRA, Francisco José. A economia brasileira: crítica da razão dualista. Petrópolis: Vozes; São Paulo: Cebrap, 1981.

OLIVEIRA, Francisco José. A economia da dependência imperfeita. Rio de Janeiro: Graal, 1997.

PALMEIRA, M. P.Latifundium et capitalisme: lecture critique d’un débat. 1969. Thèse de 3ème Cycle – Faculté de Lettres et Sciences Humaines de L’Université de Paris, Paris.

POLANYI, Karl. [1944] The great transformation. Rio de Janeiro: Campus, 1990.

PRADO JR., Caio. A Revolução Brasileira. São Paulo: Brasiliense, 1966.

QUEIROZ, Maria I. Pereira de. La guerre sainte au Brésil: le mouvement messianique du Contestado. São Paulo: Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras – USP, 1957.

QUEIROZ, Maria I. Pereira de. O mandonismo na vida política do Brasil. São Paulo: Instituto de Estudos Brasileiros – USP, 1970.

QUEIROZ, Maria I. Pereira de. O campesinato brasileiro: ensaio sobre civilização e grupos rústicos no Brasil. Petrópolis: Vozes, 1976.

REDFIELD, J. The folk culture of Yucatan. Chicago: The University of Chicago Press, 1941.

REDFIELD, Robert. [1941] Civilização e cultura de folk. São Paulo: Martins, 1949.

REDFIELD, Robert. Tepoztlan. A Mexican village: a study of folk life. Chicago: The University of Chicago Press, 1960.

REDFIELD, Robert. [1950] A village that chose progress: Chan Kom revisited. Chicago: The University of Chicago Press, 1960.

REDFIELD, Robert. [1962] O mundo primitivo e suas transformações. Rio de Janeiro: Centro de Publicações Técnicas da Aliança, 1964.

RIBEIRO, Darcy. O povo brasileiro: a formação e o sentido do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.

ROMERO, Sílvio. [1888] História da literatura brasileira. Rio de Janeiro: José Olympio, 1953.

ROMERO, Sílvio. [1888] Estudo sobre a poesia popular do Brasil. Aracaju: Secretaria de Educação e Cultura; Petrópolis: Vozes, 1977.

SCOTT, James. The moral economy of the Peasant: rebellion and subsistence in southeast Asia. New Haven, Londres: Yale University Press, 1976.

STEWARD, Julian. The theory of culture change. Illinois: Illinois University, 1972.

TAUSSIG, Michael. History as commodity. Critique of Anthropology, v. IX, n. 1, p. 7-31, 1989.

TAUSSIG, Michael. The devil and the fetishism of commodities. Chapel Hill: The University of North Carolina Press, 1980.

VARAGNAC, André.Civilisation traditionnelle et genres de vie. Paris: Albin Michel, 1948.

VELHO, Octavio. Frente de expansão e estrutura agrária. Rio de Janeiro: Zahar, 1972.

VELHO, Octavio. Capitalismo autoritário e campesinato. São Paulo: Difel, 1976.

VELHO, Octavio. Sociedade e agricultura. Rio de Janeiro: Zahar, 1982.

VINCENT, Joan. [1977] A sociedade agrária como fluxo organizado. In: FELDMAN-BIANCO, Bela (Org.). Antropologia das sociedades contemporâneas. São Paulo: Global, 1987.

WALLERSTEIN, Immanuel. The modern world system. Nova York: Academic Press, 1974.

WALLERSTEIN, Immanuel. The modern world system II. Nova York: Academic Press, 1980.

WALLERSTEIN, Immanuel. The modern world system III. Nova York: Academic Press, 1989.

WILLEMS, Emílio. Cunha – Tradição e transição em uma cultura rural no Brasil. São Paulo: Secretaria da Agricultura, 1947.

WOLF, Eric. Types of Latin American peasantry: a preliminary discussion. American Anthropologist, Berkeley, The University of California Press, v. 57, n. 3, p. 452-471, 1955.

WOLF, Eric. Sociedades camponesas. Rio de Janeiro: Zahar, 1970.

WOLF, Eric. Peasant wars of the twentieth century. Nova York: Harper Torchbooks, 1973.

WOLF, Eric. Europe and the peoples without history. Berkeley: University of California Press, 1982.

WOORTMAN, Ellen. O sítio camponês. Anuário Antropológico, Fortaleza, Rio de Janeiro, Tempo Brasileiro, n. 81, p. 164-203, 1983.

WOORTMAN, Ellen. Parentesco e reprodução camponesa. Ciências sociais hoje. São Paulo: Cortez, 1985.

WOORTMAN, Ellen. Herdeiros, parentes e compadres: colonos do Sul e sitiantes do Nordeste. São Paulo: Hucitec; Brasília: UnB, 1995.

WOORTMAN, Klaas. Com parente não se “neguceia”. O campesinato como ordem moral. Anuário Antropológico, Brasília, n. 81, 1990.

Creative Commons License

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.

Copyright (c) 2012 RURIS (Campinas, Online)

Downloads

Não há dados estatísticos.