Banner Portal
A alternância como modelo educacional internacionalizado
PDF

Palavras-chave

Internacionalização da educação
Modelos pedagógicos
Pedagogia da alternância

Como Citar

MACHADO, Lucília Regina de Souza. A alternância como modelo educacional internacionalizado. RBEC: Revista Brasileira de Educação Comparada, Campinas, SP, v. 3, n. 00, p. e21006, 2021. DOI: 10.20396/rbec.v3i00.14773. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/rbec/article/view/14773. Acesso em: 18 abr. 2024.

Resumo

Este artigo se insere no debate sobre a internacionalização educacional pela via da transferência de modelos pedagógicos, fenômeno recorrente na história da educação brasileira. Atualmente, o modelo da Pedagogia da Alternância, originado na França, está presente nos cinco continentes do mundo, inclusive no Brasil. Ele propõe o revezamento sucessivo das atividades na escola e em contextos de trabalho real para organizar o ensino-aprendizagem. De grande interesse, especialmente para o campo da educação profissional, a difusão internacional dessa pedagogia apresenta facetas relevantes para comparações e reflexões sobre a internacionalização de modelos educacionais.

https://doi.org/10.20396/rbec.v3i00.14773
PDF

Referências

AIMFR – Association Internationale des Mouvements Familieux de Formation Rurale (octobre, 2020). Disponível em aimfr.org

Akkari, A. (2006). As reformas do ensino secundário: as lições das transferências Norte-Sul. Educação Em Revista, 44, 257–271. http://doi.org/10.1590/s0102-46982006000200013

Alves, G., Moreira, J., & Puziol, J. (2009). Educação profissional e ideologia das competências: elementos para uma crítica da nova pedagogia empresarial sob a mundialização do capital. Educere et Educare, 4(8), 45–59. https://doi.org/10.17648/educare.v4i8.2281

Amorim, M. (2007). O surgimento da comissão brasileiro-americana de educação industrial (CBAI). Revista História da Educação, 11(23), 149–171. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/asphe/article/view/29275/

Bastos, M. H. (1997). A instrução pública e o ensino mútuo no Brasil: uma história pouco conhecida. (1808-1827). Revista História da Educação, 1(1), 115–133. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/asphe/article/view/30631

Bombarda, A. R. (2019). A Influência das Agências Internacionais no Brasil: os acordos MEC/USAID no contexto da ditadura militar de 1964. Revista Educação e Emancipação, 12(3), 246–268. http://doi.org/10.18764/2358-4319.v12n3p246-268

Brasil. Presidência da República. (1996). Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Diário Oficial da União, Poder Legislativo, Brasília, DF, 23 dez 1996. p. 27833.

Brasil (2002). Resolução CNE/CEB nº 1, de 3 de abril de 2002. Institui Diretrizes Operacionais para a Educação Básica nas Escolas do Campo. Brasília: Ministério da Educação/ Conselho Nacional de Educação/Câmara de Educação Básica.

Brasil (2006). Parecer CNE/CEB nº 1, de 1º de fevereiro de 2006. Dias letivos para a aplicação da Pedagogia de Alternância nos Centros Familiares de Formação por Alternância (CEFFA). Brasília: Ministério da Educação/ Conselho Nacional de Educação/Câmara de Educação Básica, 2006.

Caldart, R. (2000). Pedagogia do Movimento Sem Terra. Petrópolis: Vozes, 2000.

Carvalho, M. M. C. (2004). A Escola Nova no Brasil: uma perspectiva de estudo. Revista Educação em Questão, 21(7), 90–97. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/educacaoemquestao/article/view/8382

Charlot, B. (2007). Educação e Globalização: uma tentativa de colocar ordem no debate. Sísifo Revista de Ciências da Educação, 4, 129–136. Recuperado de http://sisifo.ie.ulisboa.pt/index.php/sisifo/article/view/84

Combes, M.-C. (1996). L’alternance: enjeux et débats. Paris: La documentation française.

Concagh, V. (1989). A escola família agrícola no Espírito Santo. Cadernos de Pesquisas, 68, 89–98. Recuperado de http://www.ijsn.es.gov.br/ConteudoDigital/20180711_cadernosdepesquisa_n.68fev1989_p.89_98_.pdf. Acesso 12 jan 2021.

Correia, D. (2011). Educação do campo e alternância no curso de licenciatura em pedagogia PRONERA/UFPB: encontro de teorias e práticas de educação popular. (Dissertação de Mestrado), Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, PB, Brasil.

Cunha, L. A. (2012). Professores e modelos estrangeiros para a educação profissional brasileira (1936/1945). Interseções, 14(2), 372–407. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/intersecoes/article/view/8555

Dumont, J., & Fléchet, A. (2014). "Pelo que é nosso!": a diplomacia cultural brasileira no século XX. Revista Brasileira De História, 34(67), 203–221. http://doi.org/10.1590/s0102-01882014000100010

Ferrari, M. (2015). A internacionalização dos Institutos Federais: um estudo sobre o acordo Brasil-Canadá. Educação & Sociedade, 36(133), 1003–1019. http://doi.org/10.1590/es0101-73302015146352pt

Franca, L. (1952). O método pedagógico dos jesuítas: o "Ratio Studiorum". Rio de Janeiro: Livraria Agir Editora.

Granereau, A. (2020). O Livro de Lauzun: onde começou a pedagogia da alternância. Fortaleza: Edições UFC.

Guès, P. (2009). Dossier spécial: Repères sur l'alternance. Paris: Unmfreo.

Haddad, S. (2020). O Fórum Social Mundial Como Um Espaço Educador. Educação & Sociedade, 41, 1–15. http://doi.org/10.1590/es.233928

Lourenço, M., Andrade, A., & Byram, M. (2020). Representations of internationalisation at a Portuguese Higher Education Institution: From institutional discourse to stakeholders’ voices. Revista Lusófona de Educação, 47, 53–68. https://doi.org/10.24140/issn.1645-7250.rle47.04

Machado, L. & Machado, J. (2008). Globalização Capitalista e Apropriação: implicações educacionais e ambientais. In C. Lucena (Org.). Capitalismo, Estado e Educação. (43-64). São Paulo, Campinas: Alínea.

Manços, G. D., & Coelho, F. D. (2017). Internacionalização da Ciência Brasileira: subsídios para avaliação do programa Ciência sem Fronteiras. Revista Brasileira de Políticas Públicas e Internacionais – RPPI, 2(2), 52–82. http://doi.org/10.22478/ufpb.2525-5584.2017v2n2.37056

Mällinen, S. & Prokki, C. (Ed.) (2016). “Eu não sou um professor, sou um Educador” – Finnish education meets Brazilian creativity. Finland: Tampere University of Applied Sciences.

Mepes (2020). Nossa história. Disponível em: https://www.mepes.org.br/nossa-historia/

Mocelin, N. (2016). Princípios e fundamentos da pedagogia da alternância: alguns desdobramentos atuais. (Dissertação de Mestrado). Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Curitiba, PR, Brasil. Disponível em: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/1743

Mônaco, A. (1993). L’alternance: école-production. Entreprises et formation des jeunes depuis 1959. Paris: PUF.

Nosella, P. (2014). Origens da Pedagogia da Alternância no Brasil. Vitória, ES: Edufes. Disponível em: http://repositorio.ufes.br/handle/10/830

Pylväs, L., & Nokelainen, P. (2017). Finnish WorldSkills Achievers’ Vocational Talent Development and School-to-Work Pathways. International Journal for Research in Vocational Education and Training, 4(2), 95–116. https://doi.org/10.13152/IJRVET.4.2.1

Santos, J. (2007). Religião e educação contribuição protestante à educação brasileira 1860- 1911. Tópicos Educacionais, 17(1-3), 113–151. Disponível em: https://periodicos.ufpe.br/revistas/topicoseducacionais/article/view/22448

Saviani, D. (2007). História das idéias pedagógicas no Brasil. Campinas: Autores Associados.

Silva, L. H. (2012). As experiências de formação de jovens do campo: Alternância ou Alternâncias? Curitiba: Editora CRV.

Thivet, D. (2016). Le travail d'internationalisation des luttes : le cas de La Vía Campesina. [Rapport de recherche], Centre Maurice Halbwachs – CNRS – EHESS – École Normale Supérieure. Etudes et Documents n° 8, pp.26. Disponível em: https://hal.archives-ouvertes.fr/hal-01287559

Vialle, F. (2004). Une pragmatique de l’alternance: L’expérience des maisons familiales et rurales. Recherches & Éducations, (6), 1–9. http://doi.org/10.4000/rechercheseducations.319

Creative Commons License

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.

Copyright (c) 2021 Lucília Regina de Souza Machado

Downloads

Não há dados estatísticos.