Banner Portal
Cuando la tortuga inventó la vagina
PDF (Português (Brasil))

Palabras clave

Araweté
menarquia
apertura del cuerpo
sangre
género

Cómo citar

DE CAUX, Camila Becattini Pereira. Cuando la tortuga inventó la vagina: apertura corporal entre los Araweté. Maloca: Revista de Estudos Indígenas, Campinas, SP, v. 5, n. 00, p. e022006, 2022. DOI: 10.20396/maloca.v5i00.15835. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/maloca/article/view/15835. Acesso em: 5 jul. 2024.

Resumen

Antes no había vaginas. El artículo narrará un episodio que me contó un anciano de la etnia araweté, pueblo que habla una lengua de matriz tupi-guaraní, habitante del Medio Xingu. En él, la mítica tortuga trajo vaginas de occidente, dando lugar a la mujer y al sexo. A continuación, abordaré la necesidad de ingerir la infusión de iwirara después de la menarquia, relacionando este momento con otras dos ocasiones de apertura corporal: el parto y el homicidio (cuando aún había guerras). Finalmente, me ocuparé del estado de apertura que constituye el cuerpo femenino y, finalmente, en qué sentido un cuerpo abierto engendra brechas para la comunicación con otras agencias del cosmos.

https://doi.org/10.20396/maloca.v5i00.15835
PDF (Português (Brasil))

Citas

Baldus, Herbert. 1970. Tapirapé: tribo tupi no Brasil Central. São Paulo, Companhia Editora Nacional.

Belaunde, Luisa Elvira. 2005. El recuerdo de luna: genero, sangre y memoria entre los pueblos amazonicos. Lima: Fondo Editorial de la Faculdad de Ciencias Sociales – UNMSM.

Clastres, Pierre. [1974] 2003. “De que riem os índios?”. In: A Sociedade contra o Estado, pesquisas de antropologia política. São Paulo, Cosac & Naify: 147-172.

Coelho de Souza, Marcela. 2004. “Parentes de sangue: incesto, substância e relação no pensamento timbira”. Mana. 10(1): 25-60. https://doi.org/10.1590/S0104-93132004000100002

Cohn, Clarice. ”Crescendo como um Xikrin: uma análise da infância e do desenvolvimento infantil entre os Kayapó-Xikrin do Bacajá”. Rev. Antropol. [online]. 2000, vol.43, n.2, pp. 195-222 . https://doi.org/10.1590/S0034-77012000000200009script=sci_arttext&pid=S0034-77012000000200009&lng=en&nrm=iso>.

Gallois, Dominique. 1988. O movimento na cosmologia waiãpi: criação, expansão e transformação do universo. Tese de Doutoramento em Antropologia Social, USP, São Paulo, SP, Brasil.

Garcia, Uirá. 2010. Karawara: a caça e o mundo dos Awá-Guaja. Tese de Doutoramento, PPGAS da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP, São Paulo, SP, Brasil.

Grenand, Françoise. 1984. “La longe attente ou la naissance à la via dans une société Tupi (Wayãpi du Haut Oyapock, Guyane Française). Sociéte Suisse des Américanistes, Musée et Institut d’ethnographie / Bulletin 48.

Erikson, Philippe. “Altérité, tatouage et anthropophagie chez les Pano : la belliqueuse quête du soi”. In: Journal de la Société des Américanistes. Tome 72, 1986. pp. 185-210. DOI : https://doi.org/10.3406/jsa.1986.1003

Fausto, Carlos. 2001. Inimigos Fiéis. História, guerra e xamanismo na Amazônia. São Paulo : Editora da Universidade de São Paulo

Fernandes, Florestan. 1989. Organização social dos Tupinambá. São Paulo: Ed. Hucitec.

Heurich, Guilherme Orlandini. 2015. Música, morte e esquecimento na arte verbal araweté. Tese de doutorado, Museu Nacional, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Heurich, Guilherme Orlandini, 2020. « Broken words, furious wasps. How should we translate the sonic materiality of Araweté ritual singing? », Journal de la Société des américanistes, 106-1 | 2020, 105-126. https://doi.org/10.4000/jsa.18302

Hugh-Jones, Christine. 1979. From the Milk River: Spatial and Temporal Processes in North- west Amazonia. Cambridge: Cambridge University Press. 1979.

Huxley, Francis. 1963. Selvagens amáveis: Um antropologista entre os índios Urubus do Brasil. Editora: Companhia Editora Nacional Acabamento

Kakumasu, Kiyoko. 1985. “Urubu-Kaapor girl’s puberty rites”. In: Merrifield, William R. (Ed.). Five amazonian studies: on world view and cultural change. Dallas : International Museum of Cultures. p. 79-94.

Lagrou, Elsje Maria. 1998. Caminhos, duplos e corpos. Uma abordagem perspectivista da identidade e alteridades entre os Kaxinawa. Tese de Doutorado, PPGAS, USP, São Paulo, SP, Brasil.

Mata, Roberto da. 1976. Um Mundo Dividido: a estrutura social dos Índios Apinayé. Petrópolis: Editora Vozes.

Maccallum, Cecilia. Gender and Sociality in Amazonia: How Real People are Made. Oxford: Berg. 2001.

Pissolato, Elizabeth de Paula. 2007. A duração da pessoa: mobilidade, parentesco e xamanismo mbyá (guarani). São Paulo/Rio de Janeiro: ISA/Editora Unesp/NuTI.

Rodgers, David. 2002. “A soma anômala: a questão do suplemento no xamanismo e menstruação Ikpeng”. Mana, Rio de Janeiro , v. 8, n. 2, p. 91-125, Oct. 2002.

Schaden, Egon. 1962. Aspectos Fundamentais da Cultura Guarani. SP: Difusão Européia do Livro.

Sztutman, Renato. 2005. O profeta e o principal. A ação política ameríndia e seus personagens. Tese de doutorado. Universidade de São Paulo, São Paulo.

Taylor, Anne-Christine. 2000. "Le sexe de la proie: représentations jivaro du lien de parenté". L'Homme, 154-155:309-334. https://www.jstor.org/stable/40661779

Viveiros de Castro, Eduardo. 1992. From the enemy’s point of view: humanity and divinity in an Amazonian Society. Chicago and London: Chicago University Press.

Viveiros de Castro, Eduardo. 1986. Araweté, os Deuses Canibais. Rio de Janeiro: Zahar/Anpocs

Creative Commons License

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0.

Derechos de autor 2022 Camila Becattini Pereira de Caux

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.