Banner Portal
Bosque, memorias bioculturales y resistencia territorial
PDF (Português (Brasil))

Palabras clave

Autonomia territorial; Ecologia Política; Guarani; Kaiowá; Ka’aguy rusu;

Cómo citar

MONFORT, Gislaine; DA SILVA ORTIZ, Helbia; GISLOTI, Laura. Bosque, memorias bioculturales y resistencia territorial: una ecología política pensada desde el territorio y la autonomía kaiowá y guaraní. Maloca: Revista de Estudos Indígenas, Campinas, SP, v. 5, n. 00, p. e022015, 2022. DOI: 10.20396/maloca.v5i00.15793. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/maloca/article/view/15793. Acesso em: 5 jul. 2024.

Resumen

El artículo se sembró junto a los pueblos kaiowá y guaraní como parte de un proceso de aprendizaje y recorrido conjunto. En este entretejido de reflexiones colectivas, el objetivo de este artículo fue comprender
la relación entre estos pueblos y el bosque como una dimensión de la memoria, la cosmopolítica y la ecología política. Y por otro lado, reflexionar sobre los conflictos socioambientales y las esferas de resistencia al agronegocio. La metodología se basó en el enfoque
cualitativo, articulando la revisión narrativa centrada en la producción académica kaiowa y guarani, con entrevistas semiestructuradas a compañeros de diferentes tekoha (territorios ancestrales/donde “se está”). La memoria biocultural y la espiritualidad son elementos esenciales para la autodefensa de los territorios y para la recomposición del ka’aguy rusu, además de ser una fuente de autonomía y de lucha anticolonial.

https://doi.org/10.20396/maloca.v5i00.15793
PDF (Português (Brasil))

Citas

Albanez, Jocimar Lomba. 2018. Madeireiros e demais aventureiros: em meio à modernização conservadora na região cone sul de Mato Grosso/do Sul (1970-1990). Tese de Doutorado, Universidade Federal da Grande Dourados, Dourados, MS, Brasil.

Almeida, Mauro William Barbosa de. 2013. “Caipora e outros conflitos ontológicos”. Revista de Antropologia da UFSCar. São Carlos, UFSCAR 5 (1): 7-28.

Antileo, Enrique Eduardo. 2012. Nuevas formas de colonialismo: diáspora mapuche y el discurso de la multiculturalidad. Tese de Doutorado, Universidad de Chile, Santiago, Chile.

Balée, William. 2008. “Sobre a Indigeneidade das Paisagens”. Revista de Arqueologia 21 (2): 09-23.

Benites, Eliel. 2014. Oguata Pyahu (uma nova caminhada) no processo de desconstrução e construção da educação escolar indígena da Aldeia Te’Yikue. Dissertação de Mestrado, Universidade Católica Dom Bosco, Campo Grande, MS, Brasil.

______. 2020. “Tekoha Ñeropu’ã: aldeia que se levanta”. Revista Nera 52 (23): 19-38.

______. 2021. A busca do teko araguyje (jeito sagrado de ser) nas retomadas territoriais guarani e kaiowá. Tese de Doutorado em Geografia), Universidade Federal da Grande Dourados. Dourados, MS, Brasil.

Benites, Eliel; Seraguza, Lauriene. 2019. “Levantar gente, levantar terra: lutas pela terra e resistências como modos de vida entre os Guarani e Kaiowa em Mato Grosso do Sul”. In: Anais do 3o Congresso Internacional Povos da América Latina (Org.), Brasília: UnB, 1-18.

Benites, Eliel; Monfort, Gislaine; Gisloti, Laura. 2021. “Territorialidades originárias e a cosmologia Kaiowá e Guarani: auto-organização contra o agronegócio, os crimes socioambientais e a pandemia”. Espaço Ameríndio 15 (2): 38-59.

Benites, Tonico. 2012. “Trajetória de luta árdua da articulação das lideranças Guarani e Kaiowá para recuperar os seus territórios tradicionais tekoha guasu”. Revista de Antropologia da UFSCAR 4 (2): 165-174.

______. 2014. “Recuperação dos territórios tradicionais guarani-kaiowá. Crónica das táticas e estratégias”. Journal de la Société des Américanistes 100 (2): 229-240.

Conselho Indigenista Missionário (CIMI). 2020. Carta-Manifesto dos Povos Indígenas do Mato Grosso do Sul. Disponível em: https://cimi.org.br/wp-content/uploads/2020/02/carta-manifesto-encontro-povos-indigenas-ms.pdf>. Acesso em: 19/06/21.

Clastres, Hèlene. 1993. La Tierra Sin Mal, el profetismo tupí-guaraní. Buenos Aires: Ediciones del Sol.

Colman, Rosa Sebastiana. 2007. Território e sustentabilidade: os Guarani e os Kaiowá de Yvy Katu. Dissertação de Mestrado, Universidade Católica Dom Bosco, Campo Grande, MS, Brasil.

Da Matta, Roberto. 1973. Panema, uma tentativa de análise estrutural. In: Ensaios de Antropologia Estrutural. Petrópolis: Vozes, 63-92.

Descola, Phillipe. 1994. In the Society of Nature. A Native Ecology in Amazonia. Cambridge, Cambridge University Press.

Diegues, Antônio Carlos. 2000. Saberes tradicionais e biodiversidade no Brasil. Brasília: Ministério do Meio Ambiente e USP.

Eremites de Oliveira, Jorge; Esselin, Paulo Marcos. 2015. “Uma breve história (indígena) da erva-mate na região platina: da Província do Guairá ao antigo sul de Mato Grosso”. Espaço Ameríndio, 9 (3): 278-318.

Escobar, Arturo. 2005. “O lugar da natureza e a natureza do lugar: globalização ou pósdesenvolvimento”. In: Lander, Eduardo. (ed). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Buenos Aires: CLASCO, 63-79.

______. 2014. Senti pensar con la tierra. Nuevas lecturas sobre desarrollo, territorio y diferencia. Medellín: Ediciones UNAULA.

Graeber, David. 2011. Fragmentos de uma antropología anarquista. Barcelona: Virus Editorial.

Haraway, Donna. 2016. “Antropoceno, Capitaloceno, Plantationoceno, Chthuluceno: fazendo parentes”. ClimaCom Cultura Científica - pesquisa, jornalismo e arte, 3 (5). Disponível em: http://climacom.mudancasclimaticas.net.br/antropoceno-capitaloceno-plantationoceno-chthuluceno-fazendo-parentes/ . Acesso em: 14/05/2022

Ingold, Tim. 2015. Estar vivo: ensaios sobre movimento, conhecimento e descrição. Petróbolis: Editora Vozes. Ebook

João, Izaque. 2011. Jakaira Reko Nheypyrũ Marangatu Mborahéi: origem e fundamentos do canto ritual Jerosy Puku entre os kaiowá de Panambi, Panambizinho e Sucuri’y, Mato Grosso do Sul. Dissertação de Mestrado, Universidade Federal da Grande Dourados, Dourados, MS, Brasil.

Krenak, Ailton. 2018. “Ecologia Política”. Ethnoscientia 3 (2): 1-2.

______. 2019. Ideias para adiar o fim do mundo. São Paulo: Companhia das Letras.

Kopenawa, Davi; Albert, Bruce. 2015. A queda do céu: palavras de um xamã yanomami. São Paulo: Editora Companhia das Letras.

Kuñangue Aty Guasu. 2018. Documento Final da VI Kunãgue Aty Guasu. Amambai, 14/07/2018. Disponível em: https://cimi.org.br/wp-content/uploads/2018/07/Documento-Final-da-VI-Kun%C3%A3gue-Aty-Guasu.pdf. Acesso em: 26/06/21.

La Cadena, Marisol. 2019. “Cosmopolítica indígena nos Andes: reflexões conceituais para além da política”. Maloca: Revista de Estudos Indígenas 2: 1-37.

Ladeira, Maria Inês. 2007. O Caminhar sob a Luz: território Mbyá à beira do oceano. São Paulo: Editora UNESP/FAPESP.

______. 2008. O espaço geográfico Guarani-Mbya: significado, constituição e uso. São Paulo: EDUSP.

Leff, Enrique. 2000. “Espacio, lugar y tiempo: la reapropiación social de la naturaleza y la construcción local de la racionalidad ambiental”. Desenvolvimento e Meio Ambiente 1 (1): 41-56.

______. 2001 [1998]. Saber ambiental: sustentabilidade, racionalidade, complexidade, poder. Petrópolis, Vozes.

______. Las relaciones de poder del conocimiento en el campo de la ecología política: una mirada desde el sur. 2017. In: Alimonda, Héctor; Pérez, Catalina; Martín, Facundo (orgs.). Ecología política latinoamericana: pensamiento crítico, diferencia latinoamericana y rearticulación epistémica. México: CLACSO, 129-165.

Lévi-Strauss, Claude. 1970. O Pensamento Selvagem. São Paulo: Editora Nacional.

Lima, Fábio de.; Faccin, Ana Carolina Torelli M. 2019. “O processo de reestruturação da avicultura no Mato Grosso do Sul: a relação entre as empresas JBS e BRF e os produtores integrados”. Geosul 34 (71): 197-212.

Lima, Germano Alziro. Domingues, Erileide. Monfort, Gislaine. Gisloti, Laura. 2021. Conhecimentos tradicionais e as insurgências das retomadas Guarani-Kaiowá Horizontes de autodeterminação e autonomia territorial. In: Lao, Waldo. Allkmin, Fabio M. (orgs.). Autonomías Hoy: Pueblos Indígenas en América Latina, Ciudad Autónoma de Buenos Aires: CLACSO, 59-66.

Machado Aráoz, Horacio. Paz, Federico. 2016. Extractivismo: metabolismo necroeconómico del capital y fagocitosis de las agro-culturas. Reflexiones y aprendizajes desde las re-existencias campesinas en el Valle del Conlara. In: Porto-Gonçalves, Carlos Walter. Hocsman, Luis Daniel (Orgs.). Despojos y resistencias en América Latina, Abya Yala. 1a ed, Ciudad Autónoma de Buenos Aires: Estudios Sociológicos Editora, 141-174.

Machado Araoz, Horacio; Rossi, Leonardo. 2020. “Repensar (la producción del pan, repensar (nuestra relación con) la tierra. Clave para una renovación (y radicalización) del pensamiento crítico y las energías revolucionarias.” Bajo el Volcán 1(2): 39-76.

Martins, Elemir Soare. 2020. Transformações nos papéis desempenhados pelas lideranças tradicionais na Reserva Indígena de Caarapó, a partir da entrada de líderes evangélicos (1980-2017). Dissertação de Mestrado, Universidade Federal da Grande Dourados, Dourados, MS, Brasil.

Martins, Elemir Soare; Monfort, Gislaine C.; Gisloti, Laura J. 2020. “Conhecimentos indígenas, autonomias e lutas anticoloniais Kaiowá e Guarani contra a necropolítica e o agronegócio”. Revista Terra sem Amos, 1 (2): 5-12.

Massey, Doreen. 2008. Pelo espaço: uma nova política da espacialidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil.

Monfort, Gislaine C. 2022. Autonomias indígenas, luta pela vida e modos de autogestão comunitária dos povos kaiowá e guarani. Dissertação de Mestrado, Universidade Federal da Grande Dourados, Dourados, MS, Brasil.

Monfort, Gislaine C.; Gisloti, Laura J. 2020. “Necropoder e crimes socioambientais do agronegócio, lutas anticoloniais e resistências socioterritoriais kaiowá e guarani”. Boletim Geocrítica Latinoamericana, CLACSO, 5: 138-157.

Morais, Bruno Martins. 2017. Do corpo ao pó: crônicas da territorialidade kaiowá e guarani nas adjacências da morte. São Paulo, Editora Elefante.

______. 2020. O pêndulo guarani: território, memória e história no Tekoha Apyka’i. In: Verdum, Ricardo. Ramos, Ana Margarita (org.). Memórias, violências e investigação colaborativa com povos indígenas: contribuições teóricas, metodológicas, éticas e políticas ao fazer. 1. ed., Rio de Janeiro: ABA Publicações.

Mota, Juliana Grasiéli Bueno. 2015. Territórios, multiterritorialidades e memórias dos povos Guarani e Kaiowá: diferenças geográficas e as lutas pela Des-colonização na Reserva Indígena e nos acampamentos-tekoha - Dourados/MS. Tese de Doutorado, UNESP, Presidente Prudente, SP, Brasil.

Myers, Norman; Mittermeier, Russell; Mittermeier, Cristina; Da Fonseca, Gustavo; Kent, Jennifer. 2000. “Biodiversity hotspots for conservation priorities”. Nature, 403 (6772): 853-858.

Oliveira, Rogério Ribeiro de. 2007. “Mata atlântica, paleoterritórios e história ambiental”. Ambiente & Sociedade, 10 (2): 11-23.

______. 2015. “Fruto da terra e do trabalho humano: paleoterritórios e diversidade da Mata Atlântica no Sudeste brasileiro”. Revista de História Regional 20 (2): 277-299.

Passos, Tiago Eli de Lima. 2008. Terror de Estado: uma crítica à perspectiva excepcionalista. Dissertação de Mestrado, Universidade de Brasília, Brasília, DF, Brasil.

Pavão, Sonia. 2021. Conhecimentos Tradicionais Guarani e Kaiowá como fontes de autonomia, sustentabilidade e resistência. Dissertação de Mestrado, Universidade Federal da Grande Dourados, Dourados, MS, Brasil.

Pedro, Marildo da Silva. 2021. Floresta, animais e insetos: conhecimentos tradicionais do povo Kaiowá no tekoha Panambizinho. Dissertação de Mestrado, Universidade Federal da Grande Dourados, Dourados, MS, Brasil.

Peralta, Anastácio. 2017. “A Agroecologia Kaiowá: tecnologia espiritual e bem viver, uma contribuição dos povos indígenas para a educação”. Revista Movimentação 6 (4): 1-19.

Pereira, Anísio Baptista. 2009. “Mata Atlântica: Uma Abordagem Geográfica”. Nucleus 6 (1): 1-27.

Pereira, Levi Marques. 2014. “Demarcação de terras kaiowa e guarani em MS: ocupação tradicional, reordenamentos organizacionais e gestão territorial”. Tellus, 18 (27): 115-137.

______. 2016. Os kaiowá em Mato Grosso do Sul: módulos organizacionais e humanização do espaço habitado. Dourados: Editora.

Pimentel, Spensy Kmitta. 2012. Elementos para uma teoria política kaiowá e guarani. Tese de Doutorado, Universidade de São Paulo, SP, Brasil.

______. 2015. Aty Guasu, as grandes assembleias kaiowa e guarani: Os indígenas de Mato Grosso do Sul e a luta pela redemocratização do país In: Povos Indígenas em Mato Grosso do Sul: história, cultura e transformações sociais (ed. impressa). Dourados: Editora UFGD, 795-814.

Porto-Gonçalves, Carlos Walter. 2012. “A Ecologia Política na América Latina: reapropriação social da natureza e reinvenção dos territórios”. Revista Interdisciplinar INTERthesis, 9 (1): 16-50.

Rego, Flávio Luís Hilário Rego; Brand, Antonio Jacó; Costa, Reginaldo Brito da. 2010. “Recursos genéticos, biodiversidade, conhecimento tradicional Kaiowá e Guarani e o desenvolvimento local”. Interações, 11 (1): 55-69.

Sauer, Carl. 1998. “A morfologia da Paisagem”. In: Corrêa, Roberto Lobato; Rosendahl, Zeny (Org.). Paisagem, tempo e cultura. Rio de Janeiro: Editora UERJ, 12-74.

Souza, Marcelo Lopez de. 2019. Territórios e ambientes – uma introdução à ecologia política. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil.

Stengers, Isabelle. 2018. “A proposição cosmopolíticas”. Revista do Instituto de Estudos Brasileiros (69): 442-64.

Svampa, Maristella. 2019. Las fronteras del neoextractivismo en América Latina: conflictos socioambientales, giro ecoterritorial y nuevas dependências. Guadalajara: Centro Maria Sibylla Merian de Estudios Latinoamericanos Avanzados en Humanidades y Ciencias Sociales.

Sztutman, Renato. 2013. “Metamorfoses do Contra-Estado Pierre Clastres e as Políticas Ameríndias”. Ponto Urbe, 13 (21): 1-22.

Testa, Adriana Queiroz. 2014. Caminhos de saberes Guarani Mbya: modos de criar, crescer e comunicar. Tese de Doutorado, Universidade de São Paulo, SP, Brasil.

Toledo, Victor M.; Barrera-Bassols, Narciso. 2009. “A etnoecologia: uma ciência pós-normal que estuda as sabedorias tradicionais”. Desenvolvimento e Meio Ambiente 20: 31-45.

_______. 2015. A memória biocultural: a importância ecológica das sabedorias tradicionais. Rio de Janeiro: Expressão Popular.

Trujillo, Mina Lorena Navarro. 2020. “Mujeres en lucha por la defensa de la vida asediada y afectada por los extractivismos en México”. Revista Trabalho Necessário 18 (36): 118-142.

Tsing, Anna. 2015. “Margens Indomáveis: cogumelos como espécies companheiras”. Tradução: Pedro Castelo Branco Silveira. ILHA 17 (1): 177-201.

Valiente, Celuniel Aquino. 2019. Modos de produção de coletivos Kaiowá na situação atual da Reserva Indígena de Amambai, MS. Dissertação de Mestrado, Universidade Federal da Grande Dourados, Dourados, MS, Brasil.

Veron, Valdelice. 2018. Tekombo’e kunhakoty: modo de viver da mulher kaiowá. Dissertação de Mestrado, Universidade de Brasília, Brasília, DF, Brasil.

Viveiros de Castro, Eduardo. 2002. A inconstância da alma selvagem. São Paulo: Cosac Naify.

______. 2006. “A floresta de cristal: notas sobre a ontologia dos espíritos amazônicos”. Cadernos de Campo, 14 (15): 319-338.

______. 2008. Uma boa política é aquela que multiplica os possíveis. In: Sztutman, Renato. (org.). Eduardo Viveiros de Castro: Encontros. Rio de Janeiro: Azougue.

______. 2011. A inconstância da alma selvagem. São Paulo: Cosac Naify.

Zaú, André Scarambone. 1998. “Fragmentação da Mata Atlântica: aspectos teóricos”. Floresta e ambiente 5 (1): 160-170.

Creative Commons License

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0.

Derechos de autor 2022 Gislaine Monfort, Helbia da Silva Ortiz, Laura Gisloti

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.