Banner Portal
Feeding in the forest
PDF (Português (Brasil))

Keywords

Baniwa; edible fruits of the forest; ecological management; place owners; biodiversity

How to Cite

FRANÇA, Lorena; FONTES, Francineia. Feeding in the forest: relations between fruits, food and the yóopinai among the Baniwa, Upper Negro River . Maloca: Revista de Estudos Indígenas, Campinas, SP, v. 5, n. 00, p. e022009, 2022. DOI: 10.20396/maloca.v5i00.15822. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/maloca/article/view/15822. Acesso em: 5 jul. 2024.

Abstract

The Baniwa, inhabitants of the Içana river, in the upper Rio Negro region, are experts in the use of several forest plants. On their way to work or on fishing days, they cross land or water paths, where they find various fruits that are consumed directly and others that need some kind of preparation for consumption. The article presents a survey of 62 fruit plants, among species and varieties, organized based on native classifications, but also in dialogue with historical ecology, agreeing that the diversity of the Amazon is directly associated with indigenous management practices. The technical processes associated with the fruits are described in detail in order to highlight the intellectual and practical wealth imbricated in the scope of ecological management and food. The consumption of forest products is not, however, available to humans disconnected from relationships. Inside the forest, as well as inside the river and the igapós, dwell more than human beings, owners of the places who have a relationship of cosmological animosity with humans. In the triadic relationship between humans, plants and owners,
we find a plant predation. In order to avoid contamination and attacks on human bodies, it is necessary to adopt precautionary conducts.

https://doi.org/10.20396/maloca.v5i00.15822
PDF (Português (Brasil))

References

Andrello, Geraldo. 2006. Cidade do índio: transformações e cotidiano em Iauaretê. São Paulo: Editora UNESP: ISA; Rio de Janeiro: NUTI.

Azevedo, Dagoberto. 2018. Agenciamento do mundo pelos kumuã ye’pamanhã: o conjunto dos bahsese na organizaçãodo espaço Di’ta Nuhku. Manaus: EDUA.

Barreto, João Paulo; Azevedo, Dagoberto; Maia, Gabriel; Mendes dos Santos, Gilton; Dias Jr, Carlos; Belo, Ernesto; Barreto, João Rivelino; França, Lorena. 2018. Omerõ Constituição e Circulação dos Conhecimentos Yepamahsã (tukano). Manaus: EDUA.

Barreto, João Paulo. 2018. Waimahsã: Peixes e Humanos. Manaus: EDUA.

Cabral de Oliveira, Joana. 2016. “Mundos de Roças e Florestas”. Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi. Cienc. Hum., v. 11, n. 1:115-131. https://doi.org/10.1590/1981.81222016000100007

Cabral de Oliveira, Joana. 2012. Entre Plantas e Palavras: modos de constituição sobre saberes entre os Wajãpi (AP). Tese de doutorado em antropologia social. Universidade de São Paulo, São Paulo.

Clement, Charles. 1999. “1492 and the loss Amazonian Crop Genetic resources. II. Crop Biogeography at contact”. Economic Botani v.53, n.2: 203-216.

Descola, Philipe. 1987. La selva Culta Simbolismo e Praxis em La Ecologia de los Achuar. Quito: Ed Abya Yala.

Descola, Philipe. 2016. “Landscape as transfiguration –. Edward Westermarck Memorial Lecture, October 2015”. Suomen Antropologi: Journal of the Finnish Anthropological Society v.41, n.1: 3–14.https://journal.fi/suomenantropologi/article/view/59038

Emperaire, Laure; Velthem, Lucia Van; Oliveira, Ana Gita; Santilli, Juliana; Carneiro da Cunha, Manuela; Katz, Esther. 2019. Sistema agrícola tradicional do Rio Negro - Dossiê 19. 1. ed. Brasília: IPHAN. v. 1: 190.

Fernandes, Rinaldo. 2012. Frutas, sementes e amêndoas silvestres alimentícias na comunidade tunuí Cachoeira AM. Tese de doutorado. UFLA: Lavras MG, Brasil.

Fausto, Carlos. 2008. “Donos demais. Maestria e domínio na Amazônia”. Mana, v.14, n.2: 329-366.

Fontes, Francineia. 2019. Hiipana, Eeno Hiepoleka: construindo um pensamento antropológico a partir da mitologia Baniwa e de suas transformações. Dissertação de mestrado. Museu Nacional, Universidade Federal do Rio De Janeiro: Rio de Janeiro, Brasil.

Garnelo, Luiza. 2002. Poder Hierarquia e Reciprocidade: os caminhos da política e da saúde no Alto Rio Negro. Tese de doutorado. Unicamp, Campinas, SP, Brasil.

Garnelo, Luiza; Baré, Gilda. 2009. Comidas Tradicionais indígenas do Alto Rio Negro – AM. Manaus: Fiocruz. Centro de Pesquisa Leônidas e Maria Deane.

Gonçalves, Gabriela. 2017. Etnobotânica de Plantas alimentícias em comunidades indígenas multiétnicas do baixo rio Uaupés (AM). Tese de doutorado. Faculdade de Ciências Agronômicas, Unesp Botucatu.

Ingold, Tim. 2015. Estar Vivo: ensaios sobre movimento, conhecimento e descrição. Petrópolis, RJ: Vozes.

Kinupp, Valdely; Lorenzi, Harri. 2014. Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANC) no Brasil: guia de identificação, aspectos nutricionais e receitas ilustradas. São Paulo: Instituto Plantarum de Estudos da Flora.

Lévi-Strauss, Claude. [1962] 1989. O Pensamento selvagem. Campinas: editora Papirus.

Lévi-Strauss, Claude. [1964] 2004. O cru e o cozido (Mitológicas v. 1). São Paulo: Cosac Naify.

Levis, Carolina et al. 2017. “Persistent effects of pre-Columbian plant domestication on Amazonian forest composition”. Science, v. 355: 925–931.

Lima, Tânia. 2005. Um Peixe olhou pra mim. O povo Yudjá e a perspectiva. São Paulo: Editora UNESP: ISA; Rio de Janeiro: NUTI.

Maizza, Fabiana. 2020. “Especulações sobre as pupunheiras ou cuidar com parentes-plantas” In: Cabral de Oliveira et. al (org). Vozes vegetais: Diversidade, Resistências e histórias da floresta. São Paulo: Ubu Editora/IRD.

Maizza, Fabiana. 2020. “Especulações sobre as pupunheiras ou cuidar com parentes-plantas” In: Cabral de Oliveira, J., Amoroso, M., Lima, A.G., Shiratori, K., Marras, S., Emperaire, L. (org).

Vozes vegetais: Diversidade, Resistências e histórias da floresta. São Paulo: Ubu Editora/IRD.

Mendes dos Santos, Gilton. 2016. “Plantas e Parentelas: notas sobre a história da agricultura no médio Purus”. In: Mendes dos Santos & Aparício (org). Redes Arawa. Ensaios de Etnologia do Médio Purus. Manaus: EDUA.

Mendes dos Santos, Gilton. 2020. “Transformar as plantas, cultivar o corpo”. In: ______. (org). Vozes vegetais: Diversidade, Resistências e histórias da floresta. São Paulo: Ubu Editora/IRD.

Shiratori, Karen. 2020. “Vegetalidade humana e o medo do olhar feminino”. In: ______. (org). Vozes vegetais: Diversidade, Resistências e histórias da floresta. São Paulo: Ubu Editora/IRD.

Steege, Hans ter. 2013. “Hyperdominance in Amazonian tree flora”. Science, v. 342: 325-335.dx.doi.org/10.1126/science.1243092.

Van Velthem, Lucia. 2016. Relatório Circunstanciado de Identificação e Delimitação Terra Indígena Jurubaxi-Téa. (portarias nº 530, 14/04/2010 e nº 14 de 7/01/2013) FUNAI: Brasília, DF, Brasil.

Vianna, João. 2012. De volta ao Caos Primordial. Alteridade, indiferenciação e adoecimento entre os Baniwa. Dissertação de mestrado. UFAM, Manaus, AM, Brasil.

Vianna, João. 2015. “Entre donos de pets, primatólogos e caçadores e xamãs baniwa: algumas comparações acerca do humano e não humano”. R@U, v. 7, n.1:126-149.

Viveiros de Castro. 1996. “Os pronomes Cosmológicos e o perspectivismo ameríndio”. Mana, v.2, n.2:115-144.

Creative Commons License

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.

Copyright (c) 2022 Lorena França, Francineia Fontes

Downloads

Download data is not yet available.