Banner Portal
Cosmopolítica intercultural
PDF (Português (Brasil))

Palabras clave

Ritual
Interculturalidad
Educación escolar indígena
Tuxá
Sateré-Mawé

Cómo citar

DURAZZO, Leandro; FIORI, Ana Letícia de. Cosmopolítica intercultural: dispositivos de traducción y conocimiento indígenas desde la Baja Amazonía hasta el São Francisco submedio. Maloca: Revista de Estudos Indígenas, Campinas, SP, v. 4, n. 00, p. e021012, 2021. DOI: 10.20396/maloca.v4i00.15098. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/maloca/article/view/15098. Acesso em: 8 jul. 2024.

Resumen

Este artículo propone conexiones parciales entre los caminos de los Sateré-Mawé, pueblos del tronco Tupi que habitan en la Baja Amazonía, de manejar los dispositivos de la interculturalidad en la producción de utopías políticas y educativas guiadas por el complejo Guaraná en el contexto de la formación de la educación superior. , y modos de Tuxá, del Submédio São Francisco (BA), de, a través del “complejo ritual de la ciencia”, articulando la autodemarcación de sus tierras, proyectos de revitalización lingüística y el establecimiento de redes cosmopolíticas heterogéneas. Evidenciamos cómo los proyectos políticos y educativos de los grupos indígenas, si bien están enredados por las constricciones de las estabilizaciones legales y estatales de la sociedad nacional que enmarcan enunciados por derechos, también desencadenan múltiples instancias de distintos regímenes ontológicos, que desestabilizan categorías y promueven las más encuentros diversos. Así, si los proyectos lingüísticos y político-pedagógicos de Tuxá establecen una dimensión de estudio del conocimiento de la ciencia, en la que las relaciones marcadas por la cautela con los seres encantados, más que humanos, son decisivas para el acceso al lenguaje y al complejo ritual. a través del cual se comprende la fuerza del territorio; la búsqueda sateré-mawé de acceso a la universidad potencializa y dinamiza redes y prácticas políticas que se vienen desarrollando desde hace siglos, actualizando los atributos del liderazgo y, al mismo tiempo, las formas de relacionarse con los blancos, mediado por el profesor waranã-sese (el verdadero guaraná en oposición al waranã-rana) y prefigurado en las dicotomías inscritas en el Puratig (el remo mágico encontrado en analogías con la Biblia, los manuales escolares y la Constitución Federal). En ambos contextos etnográficos, los elementos festivos y rituales - la Danza Tucandeira para el Sateré-Mawé, la ciencia para el Tuxá - delinean marcos interétnicos cuando se realizan en diferentes contextos con diferentes intensidades, pero también delimitan conocimientos esotéricos restringidos para lo que otras concepciones de la traducción y se necesita comprensión.

 

https://doi.org/10.20396/maloca.v4i00.15098
PDF (Português (Brasil))

Citas

Alvarez, Gabriel de Oliveira. 2009. Satereria: tradição e política – Sateré-Mawé. Manaus: Editora Valer.

Amado, Luiz Henrique Eloy. 2019. “Trajetórias e saberes dos povos originários”. Philos l (19 de abril). Disponível em: https://revistaphilos.com/2019/04/19/trajetorias-e-saberes-dos-povos-originarios-porluiz-henrique-eloy-amado/.

Andrade, José A. A. D. de. 2012. Indigenização da Cidade: Etnografia do circuito Sateré-Mawé em Manaus-AM e arredores. Dissertação de Mestrado em Antropologia Social, USP, São Paulo, SP, Brasil. DOI: https://doi.org/10.11606/D.8.2012.tde-05032013-123502.

Andrade, José A. A. D. de. 2018. “Tudo pra onde eu chego tenho minha casa”: mobilidade, parentesco e territorialidade Sateré-Mawé entre cidades amazônicas. Tese de Doutorado em Antropologia Social, USP, São Paulo, SP, Brasil. DOI: https://doi.org/10.11606/T.8.2018.tde-17102018-120559.

Bateson, Gregory. [1958] 2006. Naven. São Paulo: Edusp.

Batista, Mércia R. R. 2005. “O toré e a ciência Truká”. In: Grünewald, Rodrigo de Azeredo (Org.). Toré: regime encantado do índio do Nordeste. Recife: Fundaj, Editora Massangana, 61-80. Cabral Nasser, Elizabeth Mafra. 1975. Sociedade Tuxá. Dissertação de Mestrado em Ciências Humanas, UFBA, Salvador, BA, Brasil.

Cardoso, Thiago Mota. 2018. Paisagens em transe: ecologia da vida e cosmopolítica Pataxó no Monte Pascoal. Brasília: IEB Mil Folhas.

Carneiro da Cunha, Manuela. 2009. Cultura com Aspas, São Paulo: Cosac & Naify.

Carvalho, Maria Rosário de; Reesink, Edwin B. 2018. “Uma etnologia no Nordeste brasileiro: balanço parcial sobre territorialidades e identificações”. BIB – Revista Brasileira de Informação Bibliográfica em Ciências Sociais 87: 71-104. DOI: https://doi.org/https://doi.org/10.17666/bib8704/2018.

Carvalho, Maria Rosário de. 2021 (no prelo). “Prefácio”. In: Durazzo, Leandro. Cosmopolíticas Tuxá: ciência, ritual e educação a partir da autodemarcação de D’zorobabé. Natal: EDUFRN.

Carvalho, Maria Rosário de. 2011. “De índios ‘misturados’ a índios ‘regimados”. In: Carvalho, Maria Rosário de; Reesink, Edwin; Cavignac, Julie (Org.). Negros no mundo dos índios: imagens, reflexos, alteridades. Natal: EDUFRN, 337-358.

Cordeiro, Maria Audirene de Souza. 2017. “A canoa da cura ninguém nunca rema só”: o se ingerar e os processos de adoecer e curar na cidade de Parintins (AM). Tese de Doutorado em Antropologia Social, UFAM, Manaus, AM, Brasil. Disponível em: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/5759.

Cruz, Felipe Sotto Maior. 2017. Quando a terra sair: os índios Tuxá de Rodelas e a barragem de Itaparica: memórias do desterro, memórias da resistência. Dissertação de Mestrado em Antropologia Social, UnB, Brasília, DF, Brasil. Disponível em: https://repositorio.unb.br/handle/10482/23488.

De la Cadena, Marisol. 2015. Earth Beings: ecologies of practice across Andean worlds. Durham/London: Duke University Press.

Durazzo, Leandro. 2019. Cosmopolíticas Tuxá: conhecimentos, ritual e educação a partir da autodemarcação de Dzorobabé. Tese de Doutorado em Antropologia Social, UFRN, Natal, Brasil. Disponível em: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/28628.

Durazzo, Leandro. 2021, no prelo. Cosmopolíticas Tuxá: ciência, ritual e educação a partir da autodemarcação de D’zorobabé. Natal: EDUFRN.

Escobar, Arturo. 2008. Territories of difference: place, movements, life, redes. Durham/London: Duke University Press.

Escobar, Arturo. 2010. Una minga para el postdesarollo: lugar, medio ambiente y movimientos sociales en las transformaciones globales. Lima: Programa Democracia y Transformación Global.

Escobar, Arturo. 2020. Pluriversal politics: the real and the possible. Durham/London: Duke University Press.

Figueroa, Alba Lucy Geraldo. 1997. Guerriers de l’écriture et comerçants du monde enchanté: histoire, identité et traitement du mal chez lês Sateré-Mawé (Amazonie Central, Brésil). Tese de Doutorado em Antropologia Social e Etnologia, École de Hautes Etudes em Sciences Sociales, Paris, França. Disponible en: http://www.nusoken.com/livre-academia-do-wara/segunda-seccao-bibliotecaacademica/biblioteca-1.

Fiori, Ana Letícia. 2018. Conexões da interculturalidade: cidades, educação, política e festas entre Sateré-Mawé do Baixo Amazonas. Tese de Doutorado em Antropologia Social, USP, São Paulo, Brasil. DOI: https://doi.org/10.11606/T.8.2018.tde-13122018-163358.

Gallois, Dominique T. 2014. “A escola como problema: algumas posições”. In: Carneiro da Cunha, Manuela; Cesarino, Pedro N. (Org.). Políticas culturais e povos indígenas. São Paulo: Cultura Acadêmica, 509-517.

Gomes, Jussara Vieira. 1986. Relatório sobre os índios Tuxá (Rodelas, Bahia). Rio de Janeiro: FUNAI/ Museu do Índio.

Grünewald, Rodrigo de Azeredo. 1993. Regime de Índio e Faccionalismo: Os Atikum da Serra do Umã. Dissertação de Mestrado em Antropologia Social, MN/UFRJ, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Grünewald, Rodrigo de Azeredo (Org.). 2005. Toré: regime encantado do índio do Nordeste. Recife: Fundaj, Editora Massangana.

Haraway, Donna. [1985] 2009. “Manifesto Ciborgue”. In: _____; Kunzru, Hari; Tadeu, Tomas. Antropologia do ciborgue: As vertigens do pós-humano. Belo Horizonte: Autêntica editora, 33-118.

Kapfhammer, Wolfgang. 2012. “Tending the Emperor’s Garden: Modes of Human-Nature Relations in the Cosmology of the Sateré-Mawé Indians of the Lower Amazon”. RCC Perspectives 5: 75-82. DOI: https://doi.org/10.5282/rcc/6161.

Krenak, Ailton. 1999. “O eterno retorno do encontro”. In: Novaes, Adauto. A outra margem do Ocidente. São Paulo: Cia. das Letras, 23-32.

Lorenz, Sônia da Silva. 1992. Sateré Mawé: os filhos do guaraná. São Paulo: Centro de Trabalho Indigenista.

Sertã, Ana Luísa. 2015. Seguindo sementes: circuitos e trajetos do artesanato Sateré-Mawé entre cidade e aldeia. 2015. Dissertação de Mestrado em Antropologia Social, USP, São Paulo, SP, Brasil. DOI: https://doi.org/10.11606/D.8.2016.tde-03032016-145406.

Menéndez, Miguel A. 1992. “A área Madeira-Tapajós: situação de contato e relações entre colonizador e indígenas”. In: Carneiro da Cunha, Manuela (Org.). História dos índios no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 281-296.

Menezes, Tito de Souza. 2011. A Estilização da Mitologia Sateré-Mawé Apropriada pelo Festival Folclórico de Parintins. Trabalho de Conclusão de Curso de Licenciatura Plena em História, Centro de Estudos Superiores de Parintins, UEA, Parintins, AM, Brasil.

Nasser, Nássaro A. S. 1975. Economia Tuxá. Dissertação de Mestrado em Ciências Humanas, UFBA, Salvador, BA, Brasil.

Nantes, Bernardo de. 1709. Katecismo indico da língua kariris. Material microfilmado. Lisboa: Valentim da Costa Deslandes.

NAU-USP. Grupo de Etnologia Urbana. Memorial Indígena Sateré-Mawé: trajetórias em Parintins. Dir. Diana Paola Goméz Mateus. Vídeo. 32’. 2012.

Nimuendaju, Curt. [1943] 2017. Mapa etno-histórico. Rio de Janeiro: IBGE.

Pacheco de Oliveira, João (Org.). 1999. A viagem da volta: etnicidade, política e reelaboração cultural no Nordeste indígena. Rio de Janeiro: Contra Capa.

Queiroz, José Márcio Correia de. 2008. Aspectos da fonologia Dzubukuá. Dissertação de Mestrado em Letras, UFPE, Recife, PE, Brasil. Disponível em: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/7319.

Queiroz, José Márcio Correia de. 2012. Um estudo gramatical da língua Dzubukuá, família Karirí. Tese de Doutorado em Linguística, UFPB, João Pessoa, PB, Brasil. Disponível em: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/tede/6358.

Ramos, Gustavo Moreira. 2020. Contradualismos no Opará: lideranças tuxá no Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco. Dissertação de Mestrado em Antropologia Social, UFSCar, São Carlos, SP, Brasil. Disponível em:

https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/13440.

Salomão, Ricardo Dantas Borges. 2006. Etnicidade, territorialidade e ritual entre os Tuxá de Rodelas. Dissertação de Mestrado em Antropologia Social, UFF, Niterói, Brasil. Disponível em: https://app.uff.br/riuff/handle/1/20161.

Sampaio-Silva, Orlando. 1997. Tuxá: índios do Nordeste. São Paulo: Annablume.

Strathern, Marilyn. 1991. Partial Connections. Savage, MD: Rowman & Littlefield.

Souza, André Luís Oliveira Pereira de. 2018. Ecologia sonora indígena: uma cartografia das paisagens sonoras dos Tuxá de Rodelas. Dissertação de Mestrado em Ecologia Humana e Gestão Socioambiental, UNEB, Juazeiro, BA, Brasil. Disponível em: http://www.ppgecoh.uneb.br/wp-content/uploads/2021/03/ANDR%C3%89-LU%C3%8DS-OLIVEIRA-PEREIRA-DE-SOUZAcompactado.pdf.

Tassinari, Antonella Maria Imperatriz. 2001. “Escola indígena: novos horizontes teóricos, novas fronteiras de educação”. In: Silva, Aracy Lopes da; Ferreira, Mariana Kawall Leal (Orgs.). Antropologia, história e educação: a questão indígena e a escola. São Paulo: Global, 45-70.

Vieira, Antônio Fernandes de Jesus. 2017. Os índios Tuxá na rota do desenvolvimento: violações de direitos. Dissertação de Mestrado em Desenvolvimento Sustentável, UnB, Brasília, DF, Brasil. Disponível em: https://repositorio.unb.br/handle/10482/31095.

Vieira, José Glebson; Amoroso, Marta; Viegas, Susana de Matos. 2015. “Apresentação: Dossiê Transformações das Territorialidades Ameríndias nas Terras Baixas (Brasil)”. Revista de Antropologia 58 (1): 9-29. DOI: https://doi.org/10.11606/2179-0892.ra.2015.102098.

Walsh, Catherine. 2018. “Interculturality and Decoloniality”. In: Mignolo, Walter; Walsh, Catherine. On Decoloniality: concepts, analytics, practices. Durham/London: Duke University Press, 57-80.

Creative Commons License

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0.

Derechos de autor 2021 Leandro Durazzo, Ana Letícia de Fiori

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.