Banner Portal
O eu na auto-ornamentação
PDF

Palavras-chave

Melanésia
Papua Nova Guiné
Hagen
Marilyn Strathern
Auto decoração

Como Citar

STRATHERN, Marilyn. O eu na auto-ornamentação. Maloca: Revista de Estudos Indígenas, Campinas, SP, v. 3, n. 00, p. e020021, 2020. DOI: 10.20396/maloca.v3i00.13707. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/maloca/article/view/13707. Acesso em: 26 abr. 2024.

Resumo

Este texto é uma tradução ao português do texto de Marilyn Strathern (1979), "The Self in Self-Decoration"que versa sobre as performances decorativas do ritual moka entre os Hagen. A autora estabelece uma rede de relações entre a apresentação do eu entre os Hagen e as performances por eles orquestradas atráves de suas enriquecidas ornamentações, com percepções análogas a teorias do corpo e da pessoa que poderiam ser ficcionalmente ensaiadas em culturas que não operam com conceito definido de pessoa. A análise é uma prévia da capacidade analítica da autora em relacionar situações e contextos originalmente pensados como divorciados para fazer evocar sentidos submersos nas ações e condutas culturais, com sua arguta interpretação acerca das concepções ocidentais de estética e do ato do embelezamento de forma confluente às suas menções aos costumes Hagen da auto-decoração. Strathern aponta para uma distinção ontológica entre estes dois contextos que nos permitiria compreender de forma mais esclarecida as críticas apresentadas ao longo de sua obra Gênero da Dádiva (1988), momento posterior de aprofundamento de sua análise sobre a natureza das relações sociais entre os Hagen.

https://doi.org/10.20396/maloca.v3i00.13707
PDF

Referências

Barth, F. 1975. Ritual and Knowledge among the Baktaman of New Guinea. New Haven: Yale University Press.

Faris, J. C. 1972. Nuba Personal Art. London: Duckworth.

Gell, A. F. 1972. “Review of ‘Self-decoration in Mount Hagen’”. Man n.s. (7): 683-684.

Gell, A. F. 1975. Metamorphosis of the Cassowaries. London: Athlone Press.

Greer, G. 1970. The Female Eunuch. London: MacGibbon & Kee.

Huxley, F. 1971. “Review,’Princess Pignatelh and the Stone Age Hageners’”. Ink 13: 17.

Munn, N. D. 1973. Walbin Iconography. Ithaca: Cornell University Press.

Read, K. E. 1955. “Morality and the Concept of the Person among the Gahuku-Gama.” Oceania (25): 233-282.

Strathern, A. 1970. “The Female and Male Spirit Cults in Mount Hagen”. Man n.s. (5): 571-585.

Strathern, A. 1974. Melpa Amb Kenan, Courting Songs of the Melpa people. Port Moresby: Institute of Papua New Guinea Studies.

Strathern, A. 1975a. “Why is Shame on the Skin?”. Ethnology (14): 347-356.

Strathern, A. 1975b. “Veiled Speech in Mount Hagen”. In: Bloch, M. (Ed.). Political Language and Oratory in Traditional Society. London: Academic Press.

Strathern, M. 1972. Women in Between. London: Seminar Press.

Strathern, M. 1978. “The Achievement of Sex: Paradoxes in Hagen Gender-thinking”. In: Schwimmer, E. (Ed.). Symbolic Anthropology I. London: Hurst; Montreal: Mc Gill-Queen’s University Press.

Strathern, A. & Strathern, M. 1971. Self-decoration in Mount Hagen. London: Duckworth.

Strauss, H. 1962. Die Mi-Kultur der Hagenberg-Stamme im Ostlichen Zentral-Neuguinea. Hamburg: Cram, de Gruyter & Co.

Vicedom, G. F.; Tischner, H. 1943-8. Die Mbowamb. (3 vol). Hamburg: Cram, de Gruyter & Co.

Creative Commons License

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.

Copyright (c) 2020 Marilyn Strathern

Downloads

Não há dados estatísticos.