Resumo
Neste texto em formato de carta, a autora faz uma análise da educação capitalista, enfatizando a mudança na função social da educação massiva ao longo do processo histórico. A autora relaciona as transformações sofridas pela educação formal às mudanças na forma de realização dos direitos sociais e da força de trabalho como mercadoria. A reflexão contida na carta, sobre as bases que foram criadas para sujeitar a educação à uma forma específca de controlepor parte de grandes conglomerados empresariais, indaga sobre a necessidade de a educação tornar-se um objeto de crítica da economia política. A partir da teoria marxiana, a autora examina a complexa conjuntura atual e os impactos do crescente conservadorismo, que se materializa no aumento do controle militar, religioso e empresarial da educação formal e não formal, modifcando signifcativamente a estrutura educacional e alterando suas práticas e suas relações. De modo que a intenção da carta é chamar atenção para a subordinação e controle do trabalho educativos aos ditames de conglomerados
empresariais, através do ajuste do serviço estatal à lógica de gestão empresarial.
Referências
BENJAMIN, W. “Teses sobre o conceito de história”. IN: Löwy, M. Walter Benjamin: aviso de incêndio. São Paulo, Boitempo, 2005.
MARX, Karl e ENGELS, F. Manifesto do partido Comunista 150 anos depois. COUTINHO (et al), Daniel Aarão Reis Filho (Org.). Rio de Janeiro: Contraponto, São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 1998.
MARX, Karl. O Capital. Crítica à economia política. Livro I. São Paulo: Boitempo, 2013.
MARX, Karl. O Capital. Capítulo Sexto Inédito. São Paulo, Ed. Ciências Humanas, 1978.
MARX, Karl. Crítica do Programa de Gotha. São Paulo: Boitempo, 2012.
MARX, Karl. O 18 Brumário de Napoleão Bonaparte. São Paulo, Boitempo, 2011.
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Copyright (c) 2018 Carolina Catini
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