Resumo
Sophie Wustefeld: A originalidade e a riqueza do esforço teórico produzido há anos pelas feministas marxistas, das quais você faz parte, é a exigência permanente de ligar as questões de gênero às de raça e de classe, contrariamente a autores como Balibar e Wallerstein, que parecem privilegiar uma fi gura particular do explorado contemporâneo, o migrante, em detrimento dos outros. Quais são os riscos implicados nessa valorização de um tipo de luta diante de outra? Como pensar a luta em termos que não privilegiem uma agenda em relação à outra, em termos, para retomar uma expressão sua, que não sejam “concorrentes” no que diz respeito à especifi cidade de cada exploração?
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